Confesso que fico bastante chateada ao ver que temos tantos talentos na nossa terra, das mais variadas áreas, sem o destaque merecido – ainda estamos mesmo muito longe disso! Você por exemplo, já ouviu falar da Marina Hoher? Ela acaba de ser eleita a melhor jogadora de futebol 7 do mundo, em 2018 – modalidade disputada por duas equipes, cada uma com sete jogadores na linha. E sabe de onde ela é? De Floripa, moradora de Coqueiros. Uma batalhadora, que começou a jogar futebol ainda criança e enfrentou muitos desafios pra chegar onde chegou: uma atleta que muito nos orgulha e que, com certeza, vai ainda muito mais longe!
Continua depois da publicidade
TALENTOSA, DESDE PEQUENINHA…
Marina iniciou seus dribles coma bola aos seis anos. A partir dos 12, começou a participar de competições com times masculinos – os femininos ainda não existiam. O talento era tanto que, aos 15 anos, entrou para o IEE Floripa Futsal e com 17 foi tentar carreira em São Paulo. Preferiu retornar e, há sete anos, é atleta do Figueirense/Paula Ramos e também da Seleção Brasileira de Futebol 7.
Marina não é fraca, não: a atleta foi campeã da Liga das Américas, a principal competição de clubes da América do Sul e no mesmo ano foi campeã mundial de clubes pelo da Capital. Na Seleção Brasileira de Futebol 7, foi um dos destaques da Copa América em Lima (Peru), sendo vice-campeã. Na Copa das Nações, foi campeã pelo Brasil e, no mesmo ano, fez história ao conquistar a Copa do Mundo de Futebol 7. Na temporada 2017, ela já havia sido premiada no Football 7 Awards com o Troféu Loco Martinez pelo gol mais lindo do ano na temporada internacional. Agora, ela coroa toda essa caminhada, com o maior título de sua carreira…
NOSSA “MARTA”
Continua depois da publicidade
Marina começa 2019 como melhor jogadora de futebol 7 do mundo, pelo Football 7 Awards: principal prêmio do futebol 7 internacional, que reconhece os melhores na temporada, mundialmente. Nossa “garota” disputou com a peruana Peque e a colombiana Angie Rojas. E não tem como não lembrar da Jogadora Marta, da Seleção Brasileira, ao ver Marina em campo: ela assume o “palco” de uma forma, que as atenções se voltam todas pra ela que, hoje, é uma das maiores vencedoras da história da modalidade.
E um dos principais ingredientes que a fazem campeã? Garra! A moça se desdobra entre estudo, trabalho e muito, muito treino! Assim como uma infinidade de atletas, Marina não nasceu em berço de ouro: batalha muito, pra seguir na estrada. Estudante de fisioterapia, mantém a faculdade com o Bolsa Atleta que recebe mensalmente, além de trabalhar como gerente de relacionamento de uma academia em Coqueiros, onde também treina.
Se já fez tudo o que fez até seus atuais 24 anos, o que ainda não fará daqui pra frente? Principalmente se tiver quem invista nesta baita talento. Na torcida pra que isso aconteça logo, querida! Parabéns: você nos representa e inspira!