Mais oxigênio, por favor
(Foto: Celso Silva da Silva)

Ele é designer gráfico, premiado nacional e internacionalmente, e fico honrada em tê-lo como meu sogro. Seu Celso Silva da Silva é daqueles gênios que falam muito (muito mesmo!), através da arte e me deixou reflexiva ao mandar, no grupo de whatsapp da família, sua mais recente criação, dedicada ao novo ano — uma grande sacada, que tenho a felicidade de compartilhar com você, aqui na Coluna.

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Colocando no 2020 o O2, o oxigênio, como foco, ele nos lembra o quanto precisamos nos oxigenar, em todos os sentidos.

Falta oxigênio quando não deixamos a vida fluir, quando não perdoamos, quando pegamos pesado (conosco e com os outros!), quando nos fechamos à novas oportunidades e formas de pensar, quando nos entregamos às intrigas, fofocas e preguiça.

Falta oxigênio quando não nos movimentamos, quando paramos no tempo e, engraçado, até quando corremos demais, dando à vida um ritmo alucinado. Sufocamos nossa existência quando não nos ouvimos, não damos espaço à nossa intuição – e ficamos à mercê dos que os outros vão pensar ou querem que sejamos.

Quando o assunto se volta à natureza, então, já quase dependemos de “aparelhos”: o excesso de poluição nos oceanos provoca concentrações baixas de oxigênio e condena a vida de peixes e outros animais marinhos.

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Uffa! Está na hora de reaprendermos a respirar, não acha? Ou nos damos conta disso, ou decretaremos, sim, morte ao que de fato importa, nesta existência. Que tenhamos então uma vida mais “respirante”, que se renova ao inspirar e expirar. Muito disso (se não tudo) depende exclusivamente de nós!