“Não aguento mais ver minha mãe desse jeito”, assim começa o longo e-mail de nossa leitora Franciele Amorim, moradora de Biguaçu, desesperada com o estado da mãe, Carmem Lúcia Amorim, 49 anos: “Ela espera por uma cirurgia de hérnia, que vem crescendo diariamente, há mais de um ano _ é absurdamente grande, como te mostro na foto. Dói vê-la sofrendo, com dores fortíssimas todos os dias. Tudo o que ela come faz passar mal (até mesmo se não comer nada). Sem falar que anda tendo diversos tipos de sintomas estranhos, e os médicos parecem ignorar tamanho sofrimento…”, desabafa.
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Como viver assim?
Em abril de 2017, Carmem fez uma cirurgia para retirada de um tumor, junto com ovários e trompas. Antes mesmo de receber alta, segundo a filha, relatava para a médica e as enfermeiras sentir uma bolinha dentro dela, do tamanho de um ovo – e a médica dizia ser normal, por conta da cirurgia. “Mas essa bolinha cresceu e está virando uma hérnia gigante. Minha mãe foi passada para um médico especializado nessa área. Segundo ele, antes dela fazer a cirurgia da hérnia precisaria realizar a bariátrica. Ela foi para mais um médico e nutricionista. Emagreceu, é nítido, porém na balança não mostra resultado (a hérnia cresce diariamente e pesa). E ninguém aponta uma saída: só mandam ela viver normalmente. Já tiveram, inclusive, a coragem de dizer pra ela colocar uma cinta para apertar! É de tirar a gente do sério, meu Deus”, conclui.
Carmem é atendida no Hospital Universitário, em Florianópolis, e é para a direção de lá que segue a nossa pergunta: o que vai ser feito por esta senhora?
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