Ela é uma neta indignada e muito preocupada com a situação da avó. Nossa leitora Gisele de Faria, moradora da Grande Florianópolis, não consegue entender (nem aceitar) o que estão fazendo com dona Nirceia de Faria, de 82 anos, no Hospital Regional de Florianópolis. “Minha avó foi atropelada em março de 2017. Ficou internada por 30 dias para realizar cirurgia na coluna e no braço, onde colocou uma placa para unir os ossos quebrados. Essa placa deu problema por várias vezes e ela já está indo para a terceira cirurgia — ou pelo menos tentando: é que há três semanas ela está lá novamente internada à espera da operação e nada. Pedimos que aguardasse em casa, pela idade que tem. Nos afirmaram que assim ela perderia a vaga.

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Na última quarta minha avó foi colocada novamente em jejum — e mais uma vez a cirurgia não saiu. O motivo? Nos afirmam que o hospital não tem material cirúrgico, nem o básico para a realização. O diretor alega que os ortopedistas estão parados porque não têm como realizar as cirurgias. E o pior: tiraram minha avó do leito e agora ela está no meio do corredor do 5° andar, sem ter onde ficar, sem dignidade alguma. Ou seja: tratada como animal”, desabafa Gisele. Só nos resta recorrer à Secretaria de Saúde do Estado novamente: Dona Nirceia certamente não é a única a passar por isso…

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