Sou fã de leitores atentos, que não se contentam com o que veem e são questionadores – como Nelson Reis, de Palhoça, que retorna à Coluna depois de nos fazer investigar o que fazia um carro do Procon/SC estacionado num condomínio particular da cidade. Hoje ele nos traz uma nova polêmica: “estive no posto de saúde da Barra do Aririú para pegar as seringas de insulina para meu tio.

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Neste mês fui surpreendido pela informação passada pela funcionária de que eu teria que reutilizar as agulhas. Como assim? Meu tio utiliza três agulhas por dia, sempre pego a caixa fechada contendo 100 unidades – neste mês recebi apenas 30 agulhas.

Procurei informação na Secretaria de Saúde e me informaram que este racionamento não existe. Porém ao buscar na internet encontrei outras cidades do Brasil que estão aderindo a esta prática, contrariando recomendações da Vigilância Sanitária e da OMS, de que todo material desse tipo deve ser utilizado apenas uma única vez e ser descartado em local próprio, pois este material está na lista de lixo biológico com risco de contaminação”, completa.

E a pergunta do Nelson é a nossa agora para a Secretaria de Saúde de Palhoça: pode isso?

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