Acabo de entrar no meu novo ciclo (agora 4.5 turbinados! Rsrs!) e sou muito grata pelos diferentes olhares à vida que a maturidade me traz. Sinto que minha nova idade chega assim, “embrulhada como um presente”. Hiperativa por natureza, sempre quis fazer tudo ao mesmo tempo — e com uma agilidade de deixar qualquer maratonista exausto. Mas sinto, pra minha alegria, que algo vem mudando. A essência da “menina feita às pressas”, como dizem minhas avós, ainda está aqui (e sempre vai estar!) mas agora sob “nova direção”: uma vontade imensa de viver cada segundo toma conta de mim… acho que pelo exercício que o recomeçar me propõe. Sim, dando uma olhadinha ali atrás, revendo o que já vivi até aqui, sinto que passei reto em coisas importantes e dei muita importância ao que não precisava ou merecia. Aprendizados, né? E que me levam (e elevam) a um novo patamar: sou uma aprendiz do “viver o agora”, intensamente. E isso significa não pensar no amanhã? Muito pelo contrário: saborear cada segundo é o que alimenta nosso futuro…
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Que respostas você daria?
Já que todo aniversário, todo ano novo, toda segunda-feira são ritos de passagem, nos sinalizam oficialmente um momento para recomeçar, aproveito a vibração boa que recebi vindo de um fim de semana de “parabéns pra você”, pra inspirar novos começos também em sua vida. E me apoio nos ensinamentos da médica e psiquiatra americana Elisabeth Kübler-Ross que em seu livro “A Roda da Vida faz” uma pergunta, que se todos nos a fizéssemos mais, aproveitaríamos melhor a passagem por esta existência: “se hoje fosse o último dia da sua vida, do que você se arrependeria de não ter feito?” Esse questionamento foi feito por ela, durante anos, a centenas de pacientes terminais, num hospital em que trabalhava, nos Estados Unidos. Na verdade, Elisabeth queria descobrir o que podemos fazer em vida pra tornar a existência mais feliz, antes que ela termine. Na obra, a esmagadora maioria dos pacientes, todos à beira da morte, se arrepende de ter dado importância demais ao que os outros pensam. Lamentam ainda terem sido tão exigentes consigo, terem se doado pouco, trabalhado demais e brincado de menos. Você se enxerga, nessas respostas?
Todo dia é “do novo”
O convite então é para tomarmos uma decisão: a de não esperar pelos últimos dias, pra nos darmos conta do que deixamos de fazer e então morrer, literalmente, de arrependimento! Aproveite as oportunidades de “passagem” – seja o aniversário, o ano novo, um novo dia, pra deixar morrer o que não serve mais, o que lhe só lhe atrasa, o que já foi. Ah, importante: se você não fez o que queria ou deveria até agora, não se culpe, não sofra! Apenas tome consciência, acolha isso, e se dê uma nova oportunidade – ou quantas precisar. A vida pode ser mais leve e, acredite, a escolha é sua. Então, felizes escolhas e recomeços pra todos nós!
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