Ela tinha uma vida que chama de “normal e muito feliz”: dois empregos, saúde pra dar conta de tudo e poder criar dois filhos, sozinha. Mas, de repente, tudo mudou! Nossa leitora Maria Aparecida da Silva, moradora de São José, começou a sentir seus movimentos ficarem cada dia mais limitados – descobriu ser portadora de uma doença rara, a distrofia muscular escápulo progressiva que, entre outras coisas, provoca o enfraquecimento da musculatura esquelética e a consequente dificuldade locomotora, respiratória e cardíaca. Eu a conheço há sete anos – o mesmo tempo em que ela, com a evolução diária da doença, pede socorro pra que alguém lhe ajude a viver com mais dignidade. Mas até agora só teve negativas! Aliás, Maria já esteve na coluna outras vezes e retorna por que a situação tá bem complicada…

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Ela conta os centavos

Dona Maria chegou a ter benefício do governo para viajar de ônibus, algumas vezes por ano, pra fazer uma fisioterapia especializada que a ajudasse a retardar as consequências desta síndrome. Mas tudo foi cortado anos atrás e ofereceram a ela um tratamento que, segundo nossa leitora e médicos que a acompanham, em nada ajuda. Uma das saídas, nos conta, seria um tratamento de células tronco, feito fora do país: “mas fica completamente inviável pra mim! Eu trabalho como posso, em casa mesmo, com o que me sobra de movimento – e conto os centavos todos os meses para manter casa, contas e filhos”, diz.

“O que eu não posso é me entregar!”

Maria já não consegue se manter em pé. Para sustentar a casa, ela aproveita que seus braços e mãos ainda estão ativos e faz imãs de geladeira. É neles também que ela aposta para juntar um bom dinheiro e bancar o tratamento – e é aí que conta com a nossa ajuda. “Não estou pedindo nada de graça, não! Só gostaria que as pessoas comprassem meus biscuits, vendo bem baratinho. É minha única esperança para ao menos retardar mais os sintomas da doença e não ter que ficar na cama, de uma vez – o que eu não posso é me entregar”, afirma. Topa fazer a diferença na vida desta senhora? Quem quiser ajudar pode ligar para (48) 98404-3726, que também é Whatsapp. Torcemos por melhores notícias, querida!

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