Muita gente não sabe, mas em Palhoça funciona um serviço oferecido pela Secretaria de Assistência Social do Município para amenizar o sofrimento de crianças que tiveram seus direitos violados: é o Família Acolhedora Bem-Me-Quer. Como funciona? Ele atende um público entre zero e 18 anos em situação de risco, afastados da família por decisão judicial e medida de proteção — hoje são 44 à espera de um abrigo.
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Por meio do Bem-Me-Quer, ao invés de irem para abrigos institucionais, esses menores são encaminhados para residências de famílias que cuidam da criança ou adolescente até que seja possível o retorno à família de origem ou concluído o processo de adoção. As famílias são selecionadas, cadastradas e passam por uma capacitação.
E para que o retorno ao lar aconteça da forma mais rápida possível, a equipe técnica do serviço atua nas duas frentes: tanto acompanhando e oferecendo toda a assistência para que a criança seja bem acolhida na nova casa, quanto trabalhando com a família de origem, preparando os pais para receber de volta a criança.
Como o serviço é oferecido em Palhoça, a família acolhedora precisa morar no município. O grande problema é que ainda são poucas as cadastradas e por isso o convite: bora fazer a diferença na vida dessa gente tão nova?
Como ser uma família acolhedora
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Para participar, a pessoa ou família interessada deve procurar o Serviço de Acolhimento, na Secretaria de Assistência Social, na Praça 7 de Setembro. O cadastramento não impõe restrições em relação a sexo e/ou estado civil. Após aprovação do cadastro, a pessoa ou família participará da capacitação e será acompanhada por uma equipe técnica, no decorrer do período de participação do serviço.
O programa estabelece um prazo máximo de dois anos de permanência de uma criança num mesmo lar de Família Acolhedora. Quem quiser conhecer mais o projeto e partilhar desta causa pode ligar para o (48) 3242-0488, das 13h às 19h.