A arte de deslizar sobre as ondas tem conquistado cada vez mais pessoas, independente da idade, gênero ou formação. No Brasil, cerca de 3 milhões são adeptas do surfe, um dos esportes mais praticados na Ilha de Santa Catarina, mas que ainda não pode ser considerado uma atividade acessível no nosso país: seja pelo custo dos equipamentos ou pela pouquíssima quantidade de praias acessíveis.
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Bom é saber que temos entre nós quem trabalhe para mudar esta situação: falo da Associação Surf Sem Fronteiras, a ASSF, de Florianópolis, que faz um trabalho lindo! Acreditando que o surfe é para todos, os voluntários contribuem para o empoderamento das pessoas com deficiência com aulas de surfe gratuitas – são encontros individuais, com duração de uma hora, com alcance de 25 alunos regulares, além de mais de 35 pessoas que já estiveram na água com a ASSF em eventos ou visitas nos dias de aula.
Os equipamentos utilizados se adequam às singularidades de cada aluno e foram adquiridos através de doações. Todos os envolvidos trabalham de forma voluntária, pois até o momento a organização não recebeu nenhum apoio ou patrocínio regular. Gente do bem que conta agora com a nossa ajuda para um passo muito importante…
Por uma sede mais digna
Atualmente, a ASSF tem sua base no Restaurante Veredas Tropical, na Barra da Lagoa, onde foi construído um banheiro acessível e uma rampa de acesso à praia para a realização das aulas, mas os equipamentos têm sido armazenados no próprio banheiro de maneira mal acomodada, atrapalhando a logística das aulas e impossibilitando o uso do banheiro pelo público que frequenta o local.
Uma área livre no mesmo restaurante foi cedida para a construção de uma sede, com espaço suficiente para melhorar o armazenamento dos equipamentos, a recepção dos alunos, podendo inclusive aumentar a quantidade de vagas. Para que seja concretizada mais essa grande conquista, está sendo promovida uma vaquinha no valor de R$ 40 mil para serem custeados os materiais e a mão de obra da construção.
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Para fazer parte dessa corrente é simples, basta entrar no site Vakinha, onde há a possibilidade de contribuir como pessoa física ou jurídica com a quantia que puder – tudo irá somar.
– Na ASSF não existem alunos nem voluntários super-heróis, o que cada um tem é uma semente de mudança e igualdade dentro do peito, que é regada com água salgada e pé na areia onde florescem sorrisos e transformam vidas – concluem nossos leitores voluntários.
Mais informações no site do Surf Sem Fronteiras ou pelo (48) 99968-5411.