Essa história nos chega pelas mãos do Colega Jacson Almeida, do DC, e eu faço questão de compartilhar por aqui também. Ele nos conta sobre a família de Raed Hataby: vindos de Aleppo — a cidade síria mais afetada pela guerra que assola o país desde 2011 — para Florianópolis no ano passado, ele, a esposa e suas crianças já viram bombardeios na própria casa e tiveram que conviver com a ausência de parentes. Mesmo assim guardam consigo o sorriso, a vontade de sorrir e precisam de ajuda.
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Raed é portador de uma doença degenerativa que afeta a musculatura corporal – Distrofia Muscular de Becker. Doença esta que o aprisionou na cadeira de rodas quando tinha em torno de 23 anos e estava prestes a se formar em engenharia mecânica pela Universidade de Aleppo. Vinte e seis anos depois, Raed está aprisionado a outra tragédia: veio para o Brasil em busca de segurança e novos começos, mas ele e sua esposa estão desempregados e sem condições de sustentar sua família.
POR NOVOS COMEÇOS
Raed mora junto com sua esposa e três filhos em um apartamento cedido no centro. Agora em fevereiro, a ajuda financeira que recebe para os gastos com moradia termina e as opções são escassas. Ele e sua família correm o risco de serem despejados caso não encontrem outra fonte de ajuda. Hoje sobrevivem de doações e ajudas pontuais de indivíduos e organizações.
Com o agravamento da doença e o infarto sofrido em agosto do ano passado, o moço já apresenta sinais de insuficiência cardíaca e respiratória, fazendo com que sua condição fique mais vulnerável ainda. Ainda assim, ele busca por oportunidades para ele e sua esposa, para que assim possam retomar as rédeas de suas vidas e encontrar o mínimo de autonomia e dignidade. No que podem trabalhar? Ela está aberta a qualquer oportunidade. Raed é campeão de Xadrez: pode dar aulas do esporte e também de inglês.
Pra eles, o mais importante agora é garantir o dia a dia da Sara, de 12 anos, do Aly, de 9 e do Emad, de 6 anos. Os três estudam, foram acolhidos com muito carinho pelo Instituto Estadual de Educação, e querem ter em Florianópolis uma casa onde possam recomeçar – ainda tão novos. Bora ajudá-los? Nossa leitora Bruna é a voluntária que deixa seu contato à disposição para tirar dúvidas e fazer a ponte das doações: (48) 99800-5255.
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