Começo a semana pedindo seu olhar de carinho para uma menina de nove anos, moradora de Florianópolis, que desde outubro do ano passado não consegue dormir direito – nem ter uma vida normal. Mikaella Novelli Krause Cury há sete meses foi diagnosticada com urticária crônica espontânea (UCE) e, desde então, sofre com alergia e coceira intensa, sensação de queimadura, inchaço e dores nas articulações e pelo corpo, além de cansaço.
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A mãe, nossa leitora Letícia Novelli Krause, nos pede ajuda para aliviar a dor da filha, já que a família não tem condições de bancar as medicações da menina.
“Estou na Justiça pra receber o medicamento. Tenho SC Saúde, já que sou servidora da prefeitura de Florianópolis, porém o plano se recusou a fornecer a medicação. Entrei via Defensoria Pública do Estado contra o SC Saúde, e o processo foi enviado para a Vara da Fazenda Pública, pois o plano é público – sem data para respostas. Meu salário líquido é em torno de R$ 800 ao mês. Só de anti-histamínicos gasto em torno de R$ 1 mil… E não consigo ver minha filha sofrendo deste jeito, sem poder fazer nada…”
Mobilizando pessoas do bem
A UCE é uma doença autoimune, ainda pouco conhecida e de difícil diagnóstico. Ela se torna crônica por durar mais do que seis semanas sem melhora ou desaparecimento dos sintomas, que são as placas vermelhas, as urticas e os angiodemas (inchaços).
“A Mikaella, desde que começaram as aulas, em fevereiro, conseguiu ir uns 10 dias pra escola, se muito. Ela sempre foi uma criança muito ativa, disposta. Depois da UCE, tem vontade de correr, brincar, mas se cansa rapidamente. Muitas vezes, do nada, se deita e fica quieta, imóvel mesmo, e reclama das dores e cansaço pelo corpo. Também sofre muito com as alterações de humor, por causa da própria doença e pelo uso dos medicamentos.
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Ela usa anti-histamínicos diariamente, em doses muito elevadas, pra suportar as coceiras. São muito raros os dias sem lesões na pele. Para controlar os sintomas, ela utiliza desde fevereiro deste ano o medicamento chamado Xolair – e as crises já se tornaram menos intensas. A médica dela, a Dra. Helena, conseguiu a doação de duas ampolas que ela usou em fevereiro.
Daí fizemos o cadastro no Programa Bem-Estar, da fabricante do remédio: em março e abril, nos forneceram as ampolas. Neste mês de maio, até agora ainda não chegaram as injeções e ela deveria ter feito no dia 2 de maio (pelo programa ela ainda deve ganhar esse mês e o próximo).
Depois, só Deus sabe… Por isso, estamos mobilizando amigos, pessoas do bem, fazendo uma vaquinha e contamos com a ajuda de quem quiser, assim como nós, ver nossa Mikaella voltar a sorrir!”, conta a mãe.
Vamos ajudá-la?
A menina precisa de duas ampolas de Xolair por mês e cada uma custa R$ 3 mil.
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“Nossa meta é para 12 meses de tratamento, se não for necessário aumentar a dose”, explica Letícia. Quem puder colaborar com qualquer valor pode acessar este link ou ligar para mãe pelo (48) 99936-0223.
“Agradeço demais a ajuda! Nossa luta é diária, pra que ela tenha uma qualidade de vida melhor!”, completa.
Estamos juntos amada, na torcida de que tudo fique bem para esta princesa!