A cantora Vicka bateu um papo comigo nesta semana, no Programa Cafezão da Rádio Atlântida Joinville, e contou um pouco da sua carreira. Explicou como esta engenheira civil formada deixou de lado a área de exatas para seguir o coração pulsando mais forte pela música e pela arte, do seu intercâmbio na Irlanda, e falou sobre sua nova música, “Dilema”.

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Vicka alcançou mais de 1 milhão de views com a música “Pausa”, música produzida na quarentena, em que ela pede “calma, calma, calma, no fim tudo volta ao seu lugar, talvez seja hora pra pensar, nem tudo se pode controlar. O que será que o mundo tem a falar?” 

Com o sucesso, resolvi fazer contato com o empresário do meio artístico Digão Gimenez, da DG Agency, que prontamente fez a ponte para este bate papo com a Vitória Carolina Krueger, a Vicka, para Rádio Atlântida Joinville.

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Confira:

 

Gersinho: Você é natural de que cidade, Vicka? Se apresenta para a galera!

Vicka: Eu sou natural de Cascavel, no interior do Paraná, tenho 24 anos. Comecei a me apresentar publicamente aos 12 anos, mas acho que demorei um pouco pra amadurecer esta ideia de realmente ser artista, e viver de música, e foi ao longo dos meus 15 até os meus 18 anos que eu pensei: é isso que eu quero mesmo. Depois de ter montado bandas, ter tocado em vários lugares sozinha, ter escrito e lançado minhas músicas, foi que eu tive um amadurecimento a ponto de decidir que era isso mesmo que eu queria pra minha vida, e fui me envolvendo com a música até um ponto que eu não conseguia mais “fugir”.

 

Gersinho: Você está lançando sua música nova, “Dilema”, não é mesmo?

Vicka: Isso, Gerson! Eu lancei um EP faz pouco tempo, com quatro músicas minhas, algumas em parcerias com alguns amigos compositores e artistas também, e estamos divulgando agora esta música, “Dilema”, que dá nome ao disco.

 

Gersinho: Você fez parte da composição da música?

Vicka: “Dilema” foi composta com a ajuda de três amigos, que são meus colegas aqui em São Paulo: o Leo Grazz, o Juca Chuquer e a Kike Oliveira, e ela fala sobre a gente achar que as coisas são muito complicadas em nossa vida, quando na verdade as coisas são bem mais simples, né? A gente acaba se preocupando demais com algumas coisas e se frustrando depois. Então a mensagem da música é que a gente deixe que as coisas aconteçam de forma mais natural, ou como diria o Zeca Pagodinho, “deixa a vida me levar” (risos). O mundo cobra a gente, é muita pressão o tempo todo, no trabalho, na família, e eu acho que ter um ponto de equilíbrio é fundamental.

Gersinho: Você fez um intercâmbio também né? Como foi a experiência com a música fora do Brasil?

Vicka: Fiz um intercâmbio em Dublin, capital da Irlanda, morei 8 meses lá, com o intuito de aprimorar o inglês, e viver de música. Porque lá os músicos fazem parte da cultura do local, então muita gente vai pra Irlanda pra festa, porque o país é muito conhecido como um lugar mágico, de festa, do Saint Patrick’s Day. Logo que eu cheguei eu conheci uma galera que tocava na rua, comprei alguns equipamentos, e comecei a tocar na rua também. Uma galera me viu e ouviu, e eu comecei a tocar em alguns pubs. Teve uma vez que eu toquei num casamento. Viajei pra outra cidade, pra tocar em um casamento de irlandeses, na beira de um lago. Coisa de cinema, foi super incrível, vivi várias coisas legais e conheci muita gente. Lá eu cantava em inglês, que era a forma que eu tinha de me comunicar com as pessoas, porque claro, ninguém entendia o português.

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Aí eu decidi voltar, porque o que eu queria mesmo era escrever as minhas próprias músicas. Lancei novas músicas, continuo lançando, e focando no meu trabalho autoral, como compositora.

Gersinho: Se hoje você pudesse gravar uma música com um artista nacional e outro internacional, que artistas seriam estes?

Vicka: Nossa, eu tenho vários sonhos assim, nesse sentido de cantar com artistas, mas uma que tem uma que tem um espacinho especial em meu coração. Ela me influenciou muito desde o início, quando comecei a tocar violão, que é a Paula Toller. Ela não tá mais tão ativa hoje no cenário, não está lançando músicas novas, mas, pra mim, ela é um ídolo, uma grande referência. Eu queria muito poder escrever, ou gravar alguma coisa com ela.

No cenário internacional, é uma decisão bem difícil, porque muita gente me infuencia, mas eu vou escolher uma artista que não é tão pop, mas eu gosto muito dela, que é a Gracie Potter. Eu considero ela uma cantora e intérprete incrível, performance de palco, gosto muito apesar de ela ser meio “lado b”. Eu gosto de uns artistas não tão mainstream, mas vou colocar também outra artista que eu acho incrível, que é a Taylor Swift, e a forma como ela lida com os fãs, como ela conta as histórias nas músicas.

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Assita o clipe da música nova, Dilema

Pra conhecer um pouco mais do trabalho da Vicka, pode seguir a cantora:

Instagram: @VickaOficial

Facebook: facebook.com/VickaFanPage.

Sejamos leves porque a vida é breve. Até mais!