O Coree Music Institute comemora o início do ano letivo, que começa nesta primeira semana de março, com a inclusão de 70 crianças e jovens em seu quadro de alunos, passando de um total de 160, em 2019, para 200, em 2020. Neste ano, 133 candidatos inscreveram-se para preencher as 70 vagas, criadas para reposição dos alunos que saíram e preenchimento de novas vagas. Também foram criados três novos cursos: Introdução à Percussão Erudita e Introdução ao Violino, para crianças de 4 a 6 anos, e Tuba e Trombone Baixo, para alunos com idade a partir de 7 anos.
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Estas crianças e jovens de 4 a 14 anos que querem seguir carreira na área musical erudita, têm agora a oportunidade de dar continuidade ou iniciar seus estudos em violino, viola, violoncelo, flauta doce, flauta transversal, oboé, clarinete, fagote, trompa e percussão erudita. Para os pequenos, de 4 a 6 anos, as aulas são de musicalização infantil, introdução ao violino e introdução à percussão erudita. Todo o processo seletivo, que levou em conta a afinidade dos candidatos com a música, independente se tocavam ou não qualquer tipo de instrumento musical, visou mais uma vez a futura formação de orquestras filarmônicas. O Instituto já conta com uma Orquestra Infantojuvenil, que realiza diversas apresentações, e tem como objetivo a formação da Orquestra Jovem, em 2025, e da Filarmônica Profissional, em 2030.
O maestro e diretor artístico do Coree Music Institute, Sérgio Ogawa, lembra do caráter social da entidade: “Os professores são profissionais selecionados de forma criteriosa para atender com excelência nossos alunos, lembrando que hoje todos são bolsistas e 50% deles têm bolsa integral. Existe um acompanhamento, também, no ensino regular quanto a participação nas aulas e as notas", ressalta. Vale lembrar que além das aulas de música, os alunos também participam de aulas de liderança e desenvolvimento de valores como disciplina, autoestima, respeito e trabalho em equipe.
Inclusão de jovens de outras regiões
Neste ano, o Coree Music Institute vai contar com alunos não apenas de Joinville, mas também de outras cidades da região Norte de Santa Catarina, como Jaraguá do Sul, Schroeder e Itapoá (tendo esta última representantes já no ano passado). Além disso, dois alunos refugiados venezuelanos foram selecionados e farão parte do novo quadro discente do Instituto. A inclusão de alunos de outras localidades amplia o desenvolvimento cultural e artístico de toda a região, contribuindo para a expansão inclusive da formação de plateia.
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