Hoje o Santa festeja 50 anos de história. Junto com ele, eu também comemoro nove anos escrevendo por aqui, além de completar mais uma primavera, neste dia 24 de setembro. Eu tinha apenas um aninho quando ele foi fundado, e cresci com ele dentro da nossa casa.

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Logo no início da adolescência já entendia o que era o colunismo social. Nesta época, Carlinhos Müller era quem assinava o periódico. Meu pai era diretor social do Tabajara Tênis Clube e Carlinhos frequentava nossa casa.

Depois, em 1986, a coluna passou para as mãos de Neusinha Manzke Hoemke, amiga da família, que havia retornado de Joinville, e que durante 26 anos noticiou os eventos mais importantes da região.

Ao lado do também saudoso Valdir Hoemke, criou a Noite de Gala Catarinense, que homenageou personalidades de todo o país, em uma das festas mais lindas do Estado. Neusa noticiou meus 15 anos, meu casamento, nascimento e aniversário das minhas crianças, assim como os importantes acontecimentos de toda a sociedade blumenauense, que guarda um carinho enorme por sua passagem e sua história.

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Nesta época as notícias chegavam de outra forma, e tudo era mais demorado. Fotos eram impressas, novidades eram dadas pelo telefone e havia a ansiedade esperando a edição do dia seguinte. Lembro muito da Neusa com seu bloquinho na mão quando ia aos eventos, anotando tudo. Hoje faço igual, mas com o celular e muitas vezes lanço o conteúdo na hora. Outros tempos.

Também nesta época, o Santa teve dois jovens colunistas, meus amigos, o saudoso Valmir Beduschi e Pedro Hering Bell, que sempre me prestigiaram e são parte importante desta história.

Valmir era muito querido por todos e circulava no público jovem da cidade. Também produzia um evento badalado, o Fashion & Style, direcionado à juventude, com uma pegada mais atual da época, que trouxe a banda Jota Quest e a RP Alicinha Cavalcanti para apresentar uma das edições.

Já Pedro Hering Bell, sempre à frente do que estava na moda e do que acontecia no mundo, cobriu vários eventos famosos como o São Paulo Fashion Week, trazendo também muita cultura ao nosso Santa, com suas colunas O Canal em 1994, sobre comportamento e variedades, e depois em 2001 com o suplemento o Arraso. Também esteve à frente de muitas festas concorridas em Blumenau.

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Como tudo na vida muda e passa, nosso Santa também mudou. E muito. Hoje com forte presença no mundo digital, ainda traz seu impresso aos finais de semana, e eu sigo tentando acompanhar e fazer bonito também em minha passagem, para deixar boas lembranças nesta história.

A vida social é um dos alicerces da nossa comunidade, e como eu sempre digo, quem faz, merece e tem algo importante a dizer e compartilhar, seja na sua vida pública ou mesmo privada, precisa divulgar. Merece destaque e reconhecimento. Notícias boas são um alento para todos nós.

E é esse o grande objetivo desta coluna, que faço com muito prazer e carinho, especialmente para vocês, leitores e amigos.

E viva o nosso Santa!