Compartilhar é a palavra da moda e cada vez mais notamos que desde imóveis, carros e bicicletas, os serviços seguem a tendência. A cultura de compartilhamento traz um novo pensamento, o de que consumir não é sinônimo de possuir, mas sim de viver as experiências, aproveitando o que já se tem disponível.
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Com o nosso litoral, o mercado que cada vez mais conquista adeptos é o náutico, onde o compartilhamento de embarcações se tornou um negócio viável e atrativo.
De olho neste segmento, um hobbie acabou se tornando uma excelente aposta. Em 2015 o sócio proprietário da Iate Marine, Rodrigo Vieitez, resolveu compartilhar sua embarcação. Quando percebeu que a ideia estava dando super certo decidiu profissionalizar o negócio.
Em 2020 foi inaugurado oficialmente o escritório da empresa, em Balneário Camboriú e hoje contam com três sócios, Rodrigo, o fundador, Guilherme Kehl e Renata Ouriques.
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O compartilhamento funciona da seguinte maneira: cada barco é divido em frações, chamadas de cotas.
— Ao adquirir uma cota, o proprietário está comprando uma parte do barco, por isso, ele economiza até 85% do custo que a embarcação teria caso ele a comprasse sozinho — explica Rodrigo.
Além disso, umas das principais vantagens do compartilhamento oferecido pela Iate Marine é a total administração da embarcação. A empresa cuida da manutenção, decoração e contratação da tripulação.
— A única preocupação do cotista é escolher a melhor data para navegar, todo o resto é gerido pela Iate Marine. Isso traz muita comodidade, otimizando 100% o tempo do proprietário — acrescenta o empresário.
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A empresa possui unidades em Balneário Camboriú e Porto Belo e inaugurou recentemente uma filial em Angra dos Reis, em operação desde fevereiro. A intenção é seguir crescendo e abrir outras unidades pelo Brasil.
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Com clientes em todo o país, a Iate Marine possui uma frota com 19 embarcações, variando de 36 a 80 pés, mas com a chegada desta embarcação, com quase 25 metros de comprimento, prevista ainda para março, a empresa estará num patamar diferenciado, sendo a única na América Latina a oferecer um iate deste porte em sistema de compartilhamento.
— Nenhuma concorrente trabalha com nada parecido — esclarece Rodrigo Vieitez.
A meta até 2025 é chegar ao número de 100 embarcações espalhadas pelo país.