O blumenauense Jimmy Alan conheceu a bateria aos dois anos de idade e começou a tocar e estudar música aos oito anos. Desde cedo acompanhou artistas de Santa Catarina, como John Mueller, Mareike, e o pai, Mazin Silva, em shows e concertos.
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Já se apresentou com Zé Geraldo e foi baterista de Vitor Kley, até receber o convite para integrar a equipe do cantor e compositor sertanejo Gustavo Mioto, em abril deste ano.
Deste então, o baterista o acompanha em shows por todo Brasil. Allan também produz e estuda música eletrônica desde 2016 e um dos sonhos dele é lançar um álbum nesse estilo.
Filho de Mazin Silva e de Angelita da Silva, irmão de Mike e Andrew, e namorado de Raíssa B. Maas, Jimmy comenta que a família é a base de tudo.
– É de onde vem a minha inspiração para tocar, para conquistar tudo. Sinto que sou como uma árvore e a família é o solo, sem eles não há sustentação e eu nada seria.
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O baterista mora em São Paulo, mas sempre que pode volta para Blumenau para matar a saudade da família e dos amigos que estão por aqui. Jimmy tocou pela primeira vez em uma reunião de família, com uma banda formada por primos e denominada “Sobrinhos do tio”. O cachê foi todo gasto em sorvete, lembra ele. “Tinha dado cinco reais para cada um da banda! Lembro como se fosse hoje e eu amei isso, desde então não parei mais de tocar bateria”.
No início de 2018, Jimmy estava tocando com o cantor Téo Abreu e no fim do show, mais ou menos quatro horas da manhã, recebeu uma ligação do produtor Neto Schaefer, oferecendo uma oportunidade para ele entrar na banda de Gustavo Mioto.
Ele logo disse que iria me dar cinco minutos para pensar. Fiquei muito nervoso nesse momento. Então tentei ligar para a banda, para a namorada e ninguém atendeu, liguei para a família e meu pai atendeu. Expliquei para eles o acontecido e minha mãe então me disse essa frase: ‘Filho, o cavalo branco nunca passa duas vezes no mesmo local’. Aceitei o convite”.
No outro dia o baterista voltou para São Paulo, escreveu umas 25 músicas, pois em seguida já tinha um show gigantesco para fazer com Mioto. “Hoje, viajo direto, então sempre quando estou em casa gosto de passear e descansar. Mas, como agora sou um adulto (risos), também faço coisas de adultos, como pagar contas, consertar algo aqui e ali, compras para a casa”, comenta com bom humor.
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Morando em São Paulo, Jimmy diz que sente saudade da cidade natal. “Passei minha vida inteira em Blumenau. Todos os meus amigos são daqui. É uma cidade muito aconchegante e muito próxima da praia. Ah, e da praia sinto saudade também” (risos).
Em passagem por Blumenau, o jovem baterista bateu um papo conosco:
Hobby: Games
Lugar Inesquecível: show no Mineirão (MG)
Música: September- Earth, wind and fire
Mania: Piadas ruins
Filme: Interestelar
Luxo: Minha caixa da bateria da década de 1960
Não vive sem: Música
Sonho: Tocar em uma banda de rock mundialmente conhecida
Caos: Brigar com pessoas que amo
Comida preferida: Pizza
Cidade que moraria: Toronto/Canadá
Em quem se inspira: Meu pai
Família: A base de tudo
Qual tipo de som que mais curte: música eletrônica
Com quem sonha dividir o palco: banda Paramore
Qual instrumento que gostaria de aprender a tocar um dia: Piano
Para quem gostaria de se apresentar: cantora Hayley Williams
Conselho: Ter mais paciência hoje em dia. O mundo está muito acelerado
Frase: O mesmo céu que chove é o mesmo que faz sol, quando a escuridão vier te encontrar, encontre o seu farol.