Para festejar a semana do Dia das Mães, a coluna bateu um papo Ana Paula Franz, que tem uma história linda e bacana sobre maternidade. 

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Ela é casada e é mãe de Miguel, com 2 anos. Formada em Fisioterapia, conta que sempre teve muita dificuldade para se encontrar profissionalmente, pois sentia que o curso não fazia sentido em sua vida, então abandonou tal estudo após 4 anos.

Resolveu fazer Administração e virou empresária do ramo estético, mas foi após a maternidade que encontrou seu verdadeiro propósito de vida.

Ana descobriu aos 21 anos que foi encontrada em um terreno baldio, com a ajuda de um cachorro que a farejou e por um senhor que cedo foi capinar. Após ser levada ao hospital e ter sobrevivido, foi adotada por um casal que perdeu a primeira filha. A história é inspiradora e ela conta que foi acolhida com tanto amor e carinho que hoje só pode ser grata. 

Ela é Educadora Integrativa do Sono, Educadora Infantil em Disciplina Positiva e Treinadora Comportamental e participa de vários cursos e palestras sobre o assunto.

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* Espero que curtam!

* Hobby – Correr

* Lugar Inesquecível – Bruges na Bélgica

* Música – É Preciso Saber Viver 

* Mania – Comprar livros

* Filme – Antes de Partir

* Luxo – Ter saúde física e mental 

* Não vive sem – meu filho 

* Sonho – Conhecer Africa do Sul

* Caos – viver sem autoconhecimento

* Comida preferida – Macarronada

* Cidade que moraria – Florianópolis

Qual sua atual profissão – Educadora Integrativa do Sono, Educadora Infantil em Disciplina Positiva e Treinadora Comportamental (as 3 profissões se complementam).

Como reagiu quando soube das circunstâncias do seu nascimento – em um primeiro momento foi muito estranho saber que você passou 21 anos acreditando que sua história era uma e de repente é outra, mas meu pai ao me contar soube usar muito bem das palavras para eu entender da melhor forma possível.

Hoje guarda mágoas? – Não mais porque ressignifiquei tudo isso, passei por um processo muito intenso de desenvolvimento pessoal para chegar até aqui e contar minha história após 34 anos. Resiliência e autorresponsabilidade são ferramentas poderosas para se praticar diariamente. 

Qual maior lição de tudo – Perdi meu pai após 11 anos lutando contra o câncer, e hoje para mim nada é mais valioso do que ser grata pelo saúde e pela vida, seja pelo exemplo que ele me deu de força e pela chance que eu recebi de viver. O resto, é só correr atrás.

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Como encara a vida de mãe – Como a experiência mais maravilhosa de todas. Gerar e educar outra pessoa para o mundo, é desafiador e ao mesmo tempo mágico. 

Qual conselho para uma mãe de primeira viagem – Se prepare muito antes de ser mãe para depois apresentar a sua melhor versão para seu filho. A maternidade só não se torna plena, quando não se permite ser.

O que costuma salientar em suas palestras – Digo que eu não acho justo que uma mulher não tenha mais direito de dormir, fazer coisas que gosta e se cuidar só porque virou mãe, pelo contrário, é porque virou mãe que precisa estar descansada e feliz para proporcionar ao filho, as primeiras experiências de mundo embasadas na alegria e prazer de viver. 

Conselho – Os pais precisam permitir que seus filhos descubram as próprias emoções e sentimentos fora da "bolha de proteção", para se tornarem adultos resilientes, confiantes e com autoestima.

Frase

"É mais fácil criar crianças fortes do que reparar adultos arruinados" 

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