Mesmo durante a pandemia, o trabalho voluntário e gratuito do Centro de Valorização da Vida (CVV) não parou. Foi preciso se adaptar para continuar prestando serviços nestes novos tempos, e a tarefa não é fácil.

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— A maioria dos voluntários fazia o atendimento telefônico em um dos mais de 120 postos em todo o país e, com a necessidade do isolamento social, esse modelo sofreu forte impacto — afirma Carlos Correia, voluntário e porta-voz do CVV.

Em fevereiro de 2020, antes do isolamento social, somente 8% dos atendimentos eram realizados de maneira remota e, dois meses depois, essa modalidade já representava mais de 60% dos atendimentos.

— Conseguimos agir muito rápido para evitar que as pessoas que nos procuram ficassem sem apoio emocional — complementa o porta-voz.

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Nem todos os voluntários conseguiram se adaptar ao novo modelo, alguns se afastaram da atividade, e nem com essa redução o CVV deixou cair o volume de atendimento.

— Até hoje, muitos voluntários fazem plantões extras para ajudar nesse momento atípico. Não é a primeira vez nos 59 anos do CVV em que vemos os voluntários se doando ainda mais em momentos críticos — comenta Carlos.

Então, para aumentar a capacidade de atendimento, os postos do CVV realizam cursos gratuitos de capacitação e seleção para novos voluntários, e estão abertas as inscrições para Blumenau.

Para quem tiver interesse em realizar o curso, basta se inscrever pelo site, na página “voluntário”. Para isso é necessário ter acima de 18 anos e ter tempo disponível.

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O suicídio é um problema de saúde pública que muito preocupa e o movimento Setembro Amarelo, ajuda a divulgar e a conscientizar a população.

Em Blumenau, o CVV existe desde outubro de 1985, com 40 voluntários.

> Setembro Amarelo: uma conversa com uma porta-voz do CVV em Blumenau