Pouco mais de cem quilômetros separam a capital catarinense de uma pequena cidade do início da região serrana que tem cerca de 70% de sua população vivendo na zona rural. Alfredo Wagner é um daqueles achados, tão perto de todo o movimento frenético que envolve o litoral durante o verão, mas tão longe quando se pensa em tranquilidade. Introspecção pode ser uma palavra chave por aqui. Digo "pode ser", por que o turismo contemplativo não é a única alternativa desta região rodeada por montanhas, rios e cachoeiras, porém, quando o assunto é relaxar, aqui é o lugar certo.

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A paisagem de Alfredo Wagner é verde. Os mares de morros completam o cenário, com topografia única, acidentada, abrindo vales a cada curva das pequenas estradas de chão batido. Ou seja, para fotografar fica fácil.

A Capital das Nascentes, como também é conhecida Alfredo Wagner, tem na natureza uma grande aliada como chamariz para o turismo. Os rios têm diversos pontos em que é possível se refrescar, além de oferecerem um efeito sonoro tranquilizante quando se está ao lado deles.

Comuns no turismo rural, os cavalos também oferecem outra alternativa para desbravar a região. Alguns locais, com instrutores especializados, dispõem de passeios que agradam, principalmente, crianças. O serviço pode ser orientado em hospedagens locais e é uma ótima opção de contato com a natureza.

Além de ser um lugar muito propício para descansar e apreciar a paisagem, Alfredo Wagner ainda guarda uma pérola do turismo rural e contemplativo: a colheita do alimento escolhido para a refeição. Há pousadas que oferecem, por exemplo, frutas gratuitas aos hóspedes. Claro, as que serão consumidas na hora. Entretanto, aos não-hóspedes, existe a possibilidade "pegue e pague"durante a safra daquele alimento e o valor a ser pago é por kilo. Vale lembrar que plantações e pomares são livres de agrotóxicos.

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