A vitória traz ainda mais respaldo para o trabalho de Hemerson Maria. O treinador, que já chegou abraçado pela torcida, consegue mais suporte para seguir trabalhando na organização da equipe e para arriscar lançando mais jovens no time.
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A cobrança ainda não bateu à porta dele. É claro que uma hora o time vai perder. Não é uma equipe imbatível. Mas quanto mais essa derrota for adiada, quanto mais o time seguir vencendo, mais o técnico vai conseguir fazer a outra parte do trabalho, que é coordenar o jogo ofensivo. As escolhas ainda vão ser diferentes. O Figueirense é um time em reformulação e em formação. É tudo ainda muito inicial. Mesmo os quatro jogos não garantem uma temporada de sucesso para a equipe. Mas por enquanto, o técnico trabalha com aval total e os garotos vão poder aparecer mais.
Arbitragem
Depois de muita reclamação sobre a forma como eu havia interpretado o lance do final da partida, percebi que precisava ouvir especialistas e tentar entender o que poderia ser assinalado no encontro entre Matheus Destro e Alex Silva.
Ouvi árbitros e ex-árbitros, que concordaram que era uma bola dividida e que o choque ocorreu mais por isso do que pela tentativa de um defensor de tirar a bola de um atacante. Porém, me fizeram entender que esse tipo de lance pode ser falta também, mesmo sendo uma trombada entre dois atletas. Pela força desproporcional, que é o que tecnicamente caracterizaria a infração naquele lance.
Aceitei a argumentação, obviamente. Não sou dono da verdade e nem pretendo ser. E o futebol é extremamente interpretativo em alguns lances. Não foi um lance simples e nem claro e inquestionável, como muito gritaram e quiseram impor. Há duas discussões – o choque ou a falta e se foi dentro ou fora da área. O que já torna o lance bem complicado.
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