Mais força e mais marcação. Assim o Figueirense se apresentou em Brusque para voltar a vencer fora de casa depois de mais de um ano na Série C. O resultado era muito importante e marca a estreia positiva do novo técnico Paulo Baier.

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É um indicativo de como vai ser o Figueirense com o novo treinador. Quando Baier falou na apresentação, na sexta-feira pela manhã, que o time tinha que “ralar a bundinha no chão” ele já deixava claro que não vai abrir mão de um time que divida todas nas partidas.

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Foi mais ou menos o que o Furacão fez em Brusque. Diante de um Brusque que errou demais no ataque e na construção, o Figueirense correu bastante para fechar os espaços e bloquear as jogadas. E o Brusque, na realidade, não teve uma grande chance para marcar.

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Também faltou ao Figueirense um pouco mais de bola nos pés. A proposta com um time com três volantes, mais protegido, já indicava. Mas poderia ter sido um pouco melhor. Defensivamente, o Figueira estava ok, mas ofensivamente a bola não parava.

Obrigado, Albeneir! Obrigado, Bena!

As poucas chegadas foram no primeiro tempo. Numa delas, com raro acerto, surgiu o gol – com pressão, roubada de bola no ataque, e chagada de dois volantes – Alemão e Baiano – para bom toque e finalização. 

O segundo tempo foi um ataque contra a defesa. O Figueirense primeiro não conseguia jogar e chegar no ataque. No final passou a defender com todas as forças o resultado. Valia mesmo defender esse resultado. A vitória alivia um pouco a pressão, a tensão e a cobrança, que agora ficam do lado do Brusque, com mais uma derrota em casa.