O Figueirense não fez um futebol vistoso, de envolvimento e toque de bola, na vitória desta quarta diante do CRB. O time foi bem taticamente, foi bem coletivamente.
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A escalação tinha novidades que pareciam ser invenções do técnico Elano. Mas em campo era a mesma linha de quatro defensiva, com Lucas Carvalho, Alemão, Victor Oliveira e Brunetti. A novidade era Pereira como volante, o que não chegava a ser uma improvisação pura, afinal ele também sabe jogar ali. E foi muito bem.
O Figueirense fez um futebol mais defensivo, com ótima compactação no seu campo, deixando somente Alecgol na frente. Era um 4 1 4 1 bem compacto defensivamente, que virava um 4 3 3 ofensivamente.
O time não deu espaços para o CRB aplicar o seu futebol de toque de bola e praticamente anulou Moacir, o principal articulador do adversário.
Faltou o jogo ofensivo. No primeiro tempo foram poucos lances na frente. O gol veio numa bola parada nitidamente trabalhada. Na segunda etapa, faltou clareza para puxar os contra-ataques e explorar o fato de ter um homem a mais em campo.
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O CRB arriscou tudo e deixou espaços para este contra-ataque do Figueirense que não saia. Por erros de passe e até de escolhas do técnico Elano, que demorou a colocar Diego Gonçalves em campo e sequer lançou o arisco e driblador Bruno Michel. O escolhido foi Keké, que amarrava os lances e matava as saídas rápidas do time. O segundo gol só saiu no final, mas poderia ter vindo antes se o time tivesse jogado com mais inteligência e qualidade na frente.
Mesmo assim o técnico Elano ganhou pontos com o torcedor, pois a vitória passou pelas escolhas táticas e pela organização defensiva da equipe.
Alecgol
Quando o Figueirense trouxe o atacante Alecsandro era pra fazer o que fez na vitória sobre o CRB: o aproveitamento dentro da grande área. É um centroavante nato, que sabe se posicionar e finalizar. Vai seguir ajudando assim, com presença de área e boa finalização. Alecgol não tem esse apelido por acaso. Vai fazer gols importantes e que vão aliviar a pressão sobre o time.
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