O Figueirense teve uma tarde quase perfeita. Foi, disparada, a melhor atuação da equipe em todo o campeonato. A vitória de 3 x 1 sobre a Chapecoense foi definida em 25 minutos, com três inacreditáveis gols nesse tempo, com muita intensidade de marcação, pressão, muito risco e eficiência nas finalizações.

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O Figueirense correu riscos pressionando alto, com dois atacantes (Giva e Breno) em cima dos dois zagueiros da Chapecoense, com dois meias agressivos (Fabrício e Khevin) por dentro, que não deixaram os volantes da Chape receberem pra girar livres, e dobras e pressão (Alê Santos-Everton Santos/Renan Luís-Denner) nos dois lados do campo.

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O lado direito foi o destaque. Everton Santos e Alê Santos faziam uma dobra pra cima de Busanello já que Fernandinho, que tinha que ajudar, não conseguia acompanhar.

Os três gols do Figueirense saíram pelo lado direito. Dois deles em jogadas trabalhadas com Everton Santos chegando pra cruzar.

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Pelo lado da Chape, o técnico Mozart teve escolhas que fragilizaram a equipe. As ausências de jogadores como Anderson Leite e Mike pesaram. Fernandinho na frente não funcionou.

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É subjetivo, mas impossível deixar de imaginar que o fato de ter que jogar novamente a fase de quartas de final também influenciou no comportamento da equipe. Era como se o time se perguntasse “o que eu tô fazendo aqui de novo?”. E estava incomodado com a situação e com a pressão que o Figueirense fazia.

A vitória do Figueirense subverteu a lógica do campeonato. Virou a competição de pernas pro ar. E se a Chapecoense, a maior favorita da competição, for eliminada, o Estadual se abre completamente.

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