Moradona se foi nesta triste quarta-feira. O futebol lamenta e vive sob o impacto da notícia devastadora. Justamente numa quarta-feira, tradicional dia de grandes partidas, dia de jogo do Boca, o time do coração dele.
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O Diez, o Dios, está e vai ficar pra sempre. Maradona é pra sempre. Mágico e encantador, foi destes que só aparecem de muito em muito tempo. E era canhoto, para deixar claro que havia chegado para inverter qualquer lógica dentro de um campo de futebol.
O futebol é esporte coletivo, mas quando surge um talento como Maradona todos desejam que seja muito individual. A bola tinha que chegar nele. Era nos pés dele que estava o encantamento. E chegando nele a magia estaria feita.
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Ver Maradona com a bola fazia hipnotizar qualquer fã. Fazia apaixonar ainda mais. Mesmo que fosse somente o Diez brincando com a bola, nos aquecimentos que viravam show particulares – sim, porque ele também gostava de se exibir.
Alguns dos capítulos mais fantásticos da história do futebol foram escritos por ele. A rebeldia e a expulsão contra o Brasil em 1982. O show espetacular das atuações da Copa dele, a Copa do México, em 1986, com direto ao épico jogo contra a Inglaterra, em se vestiu de pátria Argentina contra os ingleses para vingar a guerra das Malvinas.
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Em 1990, a semifinal em Nápoles, contra o Itália do Napoli, time que ele defendia e era ídolo. Ainda em 1990, castigando a defesa da Seleção Brasileira, para deixar Caniggia cara a cara com Taffarel. E em 1994, a despedida com cara de vilão e o doping nos Estados Unidos.
E assim era Maradona. Ídolo, mito, herói de um povo e ao mesmo tempo vilão dele mesmo. Mas acima de tudo mágico e encantador. Vi jogar! Que bom que vi jogar!
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