A briga entre Vasco e Fluminense pelo lado direito, ou sul, das arquibancadas do Maracanã, é daquelas coisas deprimentes de quando gente adulta briga como se fosse criança. Algo que parece simples, mas que vem se arrastando desde 2013, quando o novo Maracanã foi inaugurado. Pra quem vê de fora e de longe é mais fácil. Seria simples definir: quem tem o mando fica com o lado que escolher. Mas como era jogo único e como as pessoas querem discutir e não resolver, a bagunça vira algo impossível de impedir.

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O torcedor é simplesmente desprezado pelos egos inflados de dirigentes que, pressionados e incapazes, buscam o famoso e batido “jogar pra torcida”, numa tentativa ainda mais infantil de ganhar pontos com os fãs dos clubes que dirigem.

Placa usada como rodo

A cena dos árbitros com grandes placas de publicidade varrendo o gramado da Arena Joinville para escoar a água represada ganhou o país. Sem eleger vilões, afinal a drenagem do estádio estava quase impecável, dando condições de jogo para Joinville x Criciúma, é algo que atinge a imagem do campeonato. Como naquele 2013, em que uma trave caiu em Xanxerê, num jogo entre Chapecoense x Criciúma. É preciso ter um zelo maior com o produto, avaliando melhor as condições de jogo. A palavra é “zelo”. O futebol agradece.