O primeiro tempo não foi bom, com poucos lances na Arena Condá. A Chapecoense teve uma chance de gol, numa jogada pela esquerda, em que a bola passou a frente do atacante Anselmo Ramon, aos quatro minutos. O Avaí só foi chegar aos 43, num chute fraco de Rildo.
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A Chapecoense não achava caminhos, mesmo tentando explorar as costas dos laterais do Avaiano. O Avaí não se lançava, mas também não ficou todo atrás. Parecia querer controlar a posse de bola e o jogo. Foi eficiente nesta proposta, pelo menos nesta primeira etapa.
O segundo tempo teve um início melhor do Avaí, com bom toque de bola e ocupando o campo de ataque. Mas um contra-ataque da Chapecoense começou a desmoronar tudo isso. Bela defesa de Frigeri em chute de Matheus Ribeiro. No escanteio veio o gol da Chape, com Luiz Otávio aproveitando a desatenção da zaga avaiana.
Daí por diante o jogo ficou como a equipe de Umberto Louzer queria. Contra-ataques nas costas de Capa e bola parada sempre perigosa. E foi assim que saiu o segundo gol aos 25 – em mais uma bola parada.
O Avaí não conseguiu produzir para tentar ao menos descontar o placar. Não levou perigo depois do primeiro gol da Chapecoense. Já a Chape foi eficiente na proposta. Soube explorar os espaços que o Avaí oferecia e os pontos fortes do time, como a bola aérea.
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Rodrigo Santana não esteve bem nas escolhas
A escalação do Avaí trouxe uma surpresa maior. A improvisação do meia Wesley na lateral direita. Não era o mais indicado pra um jogador que não tem a dinâmica e a energia. E quando Arnaldo entrou o erro ficou mais claro. O lateral começou a aparecer no apoio, com força. Deveria ter sido titular.
E as mexidas não foram boas. Praticamente nenhuma delas surtiu efeito. O Avaí foi se desmanchando em campo. O treinador não esteve numa boa noite. Teve escolhas ruins e não conseguiu mudar a apatia do time depois do primeiro gol da Chape.