São quase seis anos que ficam pra sempre. De agosto de 2016 até agora, maio de 2022, Betão vestiu a camisa. E como vestiu. O Avaí foi muito bem representado na sua camisa 3, teve um grande capitão, e um vencedor.

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Essa reciprocidade é difícil de acontecer quando vem de fora pra dentro. Normalmente as grandes histórias vêm do próprio berço. Como foi com Marquinhos em sua trajetória. M10 sempre foi um orgulho do torcedor avaiano. Onde estivesse, o galego representava o Avaí.

Com Betão foi diferente. Ele teve que aprender a ser avaiano, teve que entender o pensar avaiano. Aprendeu rápido e fácil. Porque quis aprender e se entregar. E o torcedor aprendeu ao mesmo tempo a reconhecer nele um grande representante, um grande avaiano.

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São dois títulos estaduais, foram três acessos, 271 jogos… mas muito mais do que isso, uma relação de muita cumplicidade na Ressacada. O capitão Betão, o profissional Betão, se tornou o ídolo Betão. Sai de campo e entra para uma galeria de inesquecíveis. Nunca mais o azul e o branco deixarão de ser as cores dele e nunca mais alguém vai falar de zagueiros históricos sem lembrar dele.

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Betão encerra a carreira aos 38 anos, seis clubes depois e em plena forma física. Vai servir de inspiração para os jovens que vai comandar na base avaiana. 

Ser testemunha dessa história foi uma honra. Obrigado, Big! Até a próxima.