O ataque melhorou contra o Santos. Visivelmente foi mais agressivo, com 10 finalizações – cinco no alvo. Mas além dos números, o que se viu foi mais movimentação, dinâmica de jogo, intensidade e até troca de posições. Se a comparação de movimentação for com a apresentação do time apático da escalação diante do Goiás, fica ainda mais claro. Era o que se pedia. Mais vida ao time, mais agressividade.
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Só que o desequilíbrio apareceu na exposição da defesa, como fiz questão de salientar na segunda-feira. Não é comum o Avaí deixar seus zagueiros expostos, com atacante adversário vindo de frente. Contra o Santos ocorreu. As linhas defensivas nunca estiveram compactas e organizadas. A forma de defender precisa ser definida para que o Avaí possa aproveitar a agressividade na linha de frente.
É treinamento e repetição, num trabalho que não se faz de uma hora pra outra, mas que precisa aparecer. Ainda mais pra uma equipe que tem que vencer e vencer.