Foram oito minutos iniciais de um time desligado em campo. E dois vacilos deram ao Oeste as chances para marcar dois gols. O atacante Fábio aproveitou e praticamente definiu o jogo. Era tudo o que não poderia acontecer no Orlando Scarpelli. Escrevi nesta sexta que o time precisava entrar em campo muito ligado, concentrado e atenta à organização e estratégia definidas. E foi o contrário. O time entrou em campo sonolento. Só passou a jogar quando o placar já estava 0 x 2. Aí ficou tudo mais complicado. A equipe já estava toda desfigurada por desfalques e ainda teve que correr o dobro para tentar buscar um placar adverso. Não deu.

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O melhor momento foi o final do primeiro tempo, quando o Furacão conseguiu fazer uma pressão no Oeste e descontar o placar. Mas a volta para o segundo tempo já não teve o mesmo ímpeto e a mesma força. O Figueirense teve poucas oportunidades. Um lance mais forte aos 27 minutos. Daí pra frente o time morreu fisicamente e não teve mais forças para criar.

Boas novidades

Gustavo Poffo e Carlinhos, dois jovens da base alvinegra, foram dois bons destaques de uma partida que o Figueirense não jogou bem. Só que, individualmente, os dois garotos mostraram futebol e qualidade. Poffo fez um lance de técnica e qualidade para sofrer o pênalti no fim da primeira etapa. Lutou muito e teve qualidade com a bola nos pés. Outro que apareceu bem
foi o lateral esquerdo Carlinhos. Não comprometeu na marcação e, no apoio ao ataque, também teve desenvoltura, apresentando um cruzamento muito bom.

Na lateral direita, um jogador que não é nada jovem também jogou bem. O recém-contratado Luís Ricardo acrescentou qualidade ao futebol do Figueirense. No primeiro tempo criou
boas jogadas pelo lado do campo. No segundo tempo se segurou um pouco mais, pela questão física. Mesmo assim dá pra perceber que ele é outro nível em relação ao que estava aí. Pode ajudar nesta reta final.

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