Pelo terceiro ano nas últimas quatro edições de Copa do Brasil o Avaí decepciona o seu torcedor. Tirando a campanha de 2021, em que o Leão foi eliminado pelo Athletico Paranaense na terceira rodada, estão na conta a eliminação de 2020, na estreia, para a Ferroviária, para o Ceilândia, em casa, na segunda rodada, em 2022, e a frustração atual da derrota precoce para o Retrô.

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Saiba quem são os adversários dos times catarinenses na segunda fase da Copa do Brasil

O impacto financeiro é forte, mas o esportivo, no longo prazo também é. Como mesmo disse o presidente do Avaí, Júlio Heerdt, no Debate Diário, na CBN Floripa, na quarta-feira, dia do jogo contra o Retrô, o esportivo sempre vai fomentar o financeiro. Um clube vencedor em campo sempre vai agregar financeiramente. E pra mais que a cota definida e paga pela CBF.

Morre Binha, ex-jogador do Avaí e membro da Copa Lord

Vencer em campo é deixar o torcedor feliz e trazer ele de volta ao quadro associativo do clube. É criar uma imagem esportiva forte, vencedora, e poder agregar outras marcas – de patrocinadores e parceiros – que querem também ter uma imagem forte e vencedora. Isso, numa análise aqui que é simples e até superficial dos significados das vitórias importantes.

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Avaí jogou muito mal; Retrô mereceu a vaga na Copa do Brasil

O Avaí enfraquece sua marca e sua imagem com os fracassos frequentes na Copa do Brasil. É preciso repensar este processo para a próxima temporada. Mas agora o primeiro passo é tentar se garantir novamente na competição nacional. Sobrou o Estadual e o Avaí tem que se agarrar nele, até por causa da vaga na própria Copa do Brasil do ano que vem.


Revolução do Vale no Copa do Brasil


A Copa do Brasil virou motivo de sorrisos e orgulho para torcedores de Marcílio Dias e Camboriú, que se tonaram as zebras catarinenses da primeira rodada da competição nacional. Os dois se juntam ao Brusque, que confirmou a expectativa e se garantiu na segunda rodada, num pelotão do futebol do Vale, potencializando a discussão sobre o “maior do Vale” – pelo menos numa corrida para ver quem vai mais longe este ano.

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Para Marcílio e Camboriú, duas equipes que chegam como surpresas, ainda vale ressaltar a importância financeira das cotas de R$ 750 mil da primeira fase e R$ 900 mil da segunda fase da competição. Esse dinheiro equivale de seis a sete folhas mensais do futebol. É um fôlego importante para as diretorias e reflete o mérito inegável das classificações em campo.

Curiosamente, os dois não estão bem no Estadual, seguem na delicada margem entre os que lutam contra o rebaixamento e os que ainda podem entrar com as últimas vagas dos oito das quartas de final. O Marcílio não teve a mesma competitividade no jogo seguinte à classificação diante da Chapecoense, que foi a derrota para o Barra, no Catarinense. E o Camboriú vai ter duas rodadas para confirmar a condição de atual vice-campeão estadual e classificado da Copa do Brasil.

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Irregularidades em jogo

Figueirense, Barra, Concórdia, Camboriú, Joinville e Marcílio Dias brigam nas últimas duas rodadas do Catarinense para alcançar a segunda fase. E, claro, lutam contra a última “vaga” do rebaixamento. São equipes que têm oscilado de numa faixa de tabela e trocado de posições entre eles. O que salta aos olhos é o perde e ganha do campeonato. Há muita irregularidade nestas equipes. Um futebol que não passa segurança de resultados. Quem for mais regular nestas duas últimas partidas vai ficar com a vaga.

Segundona definida

A segundona catarinense está definida e é muito parecida com a elite. Como ainda é segundo ano, a repetição da fórmula foi obrigatória. Serão nove equipes brigando por oito vagas no mata-mata. Mas o curioso este ano é que o Próspera desistiu e vai direto para a terceira divisão, como um dos dois rebaixados. Em vez de 10 times, vão ser apenas nove na disputa.

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Então neste formato, há vaga para quase todo mundo na segunda fase da competição. É quase certo perceber e poder dizer que mais de uma equipe vai estar lutando contra o rebaixamento na última rodada, com possibilidade de classificação para a segunda fase. E se chegar na segunda fase pode ser até o campeão da segundona. Vai entender, né?

A FCF e os clubes deveriam mudar para os próximos anos, optando talvez por classificar quatro times e fazer um quadrangular semifinal, com finais depois entre os dois melhores. Ou até um hexagonal, com duas finais depois entre os dois melhores… acredito que aumentaria o nível de disputa.

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