O início da temporada está muito duro para o Figueirense. Mais uma vez o torcedor se sentiu ferido em sua autoestima pelas informações que chegam do Orlando Scarpelli. Primeiro foram as dificuldades e a correria para inscrever no BID da CBF os profissionais para a abertura do Catarinense. Jogadores que não foram regularizados e estavam treinando durante toda a preparação entre os titulares de Hemerson Maria.
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O próprio treinador esteve sob risco de não poder estrear por conta da falta da sua inscrição, que só foi confirmada às 16h25min de ontem. Mesmo que a direção tenha perdido o profissional que fazia as inscrições, já que o experiente Rafael Machado saiu por conta de atrasados e de divergências internas, o clube não poderia perder os prazos. A grandeza do Figueirense não pode permitir a ele cometer tal erro.
No final das contas, na prática, o técnico Hemerson Maria treinou um time e teve que escalar outro. Ainda perdeu opções reais de banco para a partida contra o Criciúma. Eram cinco garotos no banco de reservas esvaziado do Alvinegro. Houve também a surpresa em cima da hora, com a negativa do lateral Raul de estrear. O jogador manifestou o desejo de deixar o clube.
Para fechar, teve a decisão da Justiça do Trabalho, que penhorou a renda do clássico do próximo dia 27, em favor da ação do ex-médico do clube, Sérgio Parucker. Como se percebe, a gestão mudou, mas os problemas ficaram e não param de aparecer e atrapalhar o dia a dia do clube.
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