Um ritmo intenso desde o início e que fez o Coritiba sentir. O Figueirense fez uma das suas melhores partidas na Série B. Desde o início pressionou muito o Coxa. Usando os lados do campo e com bom trabalho de bola dos dois meias, Betinho e Patrick, o Furacão mostrava bom futebol e qualidade para marcar o adversário e criar jogadas também.
Continua depois da publicidade
O Coritiba mostrava também porque está firme na briga pelo acesso à Série A. Teve qualidade para suportar a pressão e, quando teve a bola, levou perigo, como na bola que Giovani meteu no pé da trave no primeiro tempo.
O gostinho de vitória começou a aparecer com o pênalti sofrido por Breno, aos 35 do primeiro tempo. Aos 37, Felipe Matheus cobrou muito mal e Alex Muralha defendeu. Não era pra ele. O camisa 12 tem perdido gols em jogos seguidos e lances claros. Nitidamente não está com confiança. Tem perdido muitos gols. Era pra Rafa Marques ter chamado a responsabilidade.
O segundo tempo começou com o gol do Coritiba, aos 44 segundos. O que era um pecado, pelo que o Figueirense vinha jogando. Uma injustiça. Mas voltou desligado e deu a chance. Bela jogada de Juan Alano, que Robson colocou pra dentro. Daí pra diante foi um ataque contra defesa. Ainda mais que o Coxa estava com um a menos desde os 35 do primeiro tempo, com a correta expulsão de Diogo Mateus.
Continua depois da publicidade
O gol do Figueirense até demorou sair. Veio aos 24 do segundo tempo. Boa jogada de Luis Ricardo, que Rafa Marques bateu firme pra fazer. Mas faltou ao Figueirense um pouco mais de capricho no passe final e nas finalizações. A equipe não teve esta competência e esta capacidade e tranquilidade. Foram 25 finalizações. Apenas cinco no alvo.
Uma pena. Com tudo que fez, em termos de intensidade de jogo, de volume de jogo, fazendo o Coritiba sentir a pressão, o Figueirense tinha que ter vencido. Foi mais uma chance desperdiçada.
De empate em empate, O Figueirense não chega. É preciso vencer. E como nos jogos contra o Criciúma e o Vila Nova, o Figueirense não soube definir.
Continua depois da publicidade
O que fica é que o futebol foi bom e dá confiança. Segue a luta, mas é preciso vencer partidas, o que não está ocorrendo.