As filas no estádio Orlando Scarpelli têm um significado expressivo. O torcedor está comprando a briga e partindo pra batalha nos jogos que restam. Isso não resolve os problemas do Figueirense na tabela, mas se transforma em certeza de que vai ter o apoio para lutar mais e para ser mais forte diante dos rivais diretos. Em outros momentos, o mesmo torcedor alvinegro já demonstrou esta força de superação.
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No rebaixamento de 2008, encheu o estádio e empurrou o Figueirense para as vitórias que eram necessárias. A queda só veio por outros fatores, já que o Furacão não dependia somente dos seus resultados. A mesma energia foi vista em 2015, quando o time conseguiu ficar na elite. Só que agora o cenário é bem mais complicado. Agora é lutar pra não voltar pra terceira divisão, o que seria um desastre histórico.
O que poderia deixar o torcedor mais do que triste, revoltado. Mas diante de tudo que o clube passou nas últimas três temporadas, e nos meses caóticos do final da administração da Elephant, o torcedor se viu na obrigação de abraçar o time e mostrar o seu carinho, a sua paixão, e ajudar a reerguer o Figueirense dentro e fora de campo. É com este espírito que a torcida alvinegra vai ao estádio neste sábado.