O primeiro tempo do Avaí foi muito mais organizado que a grande maioria das partidas da equipe nesta Série B. A vitória sobre a Ponte Preta só veio nos acréscimos da segunda etapa, quando o time sofreu mais pressão e deixou mais espaços para a Macaca, mas a reestreia de Claudinei Oliveira deixou uma impressão de que o futuro pode ser melhor.

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Nada de especial, mas um pouco mais de organização defensiva já faz toda a diferença pra qualquer equipe. Foi o que o Avaí se aplicou pra fazer nos primeiros 45 minutos. Fechava os espaços, com duas linhas de quatro jogadores, e tentava roubar a bola e sair em toques rápidos e objetivos. Foi assim o gol de Valdívia. Roubada de bola no campo de defesa e quatro toques rápidos para a finalização de cabeça na área do adversário.

O time teve outra diferença. Parou de dar os chutões de ligação direta a toda saída de bola. Tentou jogar, saindo com a bola nos pés. Não deu certo na maioria das vezes, mas já é um jeito diferente e uma tentativa que pode ser mais produtiva para os 10 jogos que ainda restam.

No segundo tempo o time se desorganizou tentando fazer uma marcação mais agressiva, no campo de ataque. Cansou também. A Ponte foi bem melhor, mas não teve nenhuma chance realmente clara para marcar. Teve muitos chutes de fora da área, com o atacante Bruno Rodrigues.

Os destaques do Avaí foram os dois zagueiros, Betão e Alan Costa, e o goleiro Lucas Frigeri. Aliás, Alan Costa fez uma partida quase perfeita na zaga – um gigante, como ele é mesmo.

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O Avaí não resolveu seus problemas, nem passou a ser um time maravilhoso. Mas venceu um jogo complicado e de confronto direto. Se mantém vivo. Claudinei Oliveira teve estrela na volta. E organização é fundamental no futebol.