O desfalque do atacante Rodrigão é realmente um problema. Titular e nome importante na caminhada avaiana na Série B, o centroavante é muito participativo nos lances de ataque, abrindo espaços e preparando jogadas para os homens de velocidade que jogam com ele, que são Renato e Getúlio. Mesmo sem fazer muitos gols nos últimos jogos – fez somente um recentemente contra o Atlético-GO –, o Avaí sentirá falta dele.

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A opção de Geninho deve ser Daniel Amorim, que também esteve na vaga de Rodrigão na memorável partida diante do Goiás. Foi o melhor jogo do Avaí fora de casa em toda a campanha, com uma vitória expressiva de 3 a 0. Naquela partida o ataque era Getúlio, Renato e Daniel Amorim e deu muito certo. Cada um fez um gol e deu uma assistência para outro.

A mobilidade foi boa também, com muita movimentação e combinações de jogadas, que ajudaram a produzir muitos lances de gols. O Avaí poderia ter vencido por até mais. Até Daniel Amorim perdeu um gol feito ainda no primeiro tempo. Depois marcou o seu na segunda etapa. Pode dar certo de novo.

O apoio da galera

A presença da torcida no embarque do time no aeroporto Hercílio Luz é algo que faz marcar a saída de Florianópolis e criar um clima de decisão para a partida contra o CSA, o que realmente é. O Avaí tem que pensar neste jogo como se não houvesse o último, buscar a vitória para não depender de ninguém na última rodada.

Claro que de repente, com o passar do jogo e até mesmo com os resultados paralelos, o empate pode não ser um desastre. É uma leitura diferente da partida diante do Fortaleza. E a presença da torcida no embarque dá esse caráter de comprometimento e de suporte, ao mesmo tempo. Foi importante ocorrer.

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