É a pergunta que o torcedor do Figueirense se faz há algum tempo. Até quando vai durar essa parceria que está levando o clube para o buraco? O fim de semana foi marcado por mais fatos ruins. A falta de alimentação para a base, antes de clássico na Ressacada, foi algo inaceitável. Se não são os abnegados funcionários, que pagaram do próprio bolso para dar o mínimo aos atletas, não haveria nada.
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Domingo, o volante Zé Antônio foi pra fila de hospital público porque não há mais plano de saúde para atender o clube e os atletas. Acabou pagando do próprio bolso o exame que precisava depois do choque de cabeça na partida contra o Sport. A segunda-feira chegou com notícia de atletas saindo, como o promissor volante Jean Martin e o atacante Echaporã. Outros ainda podem sair, como o atacante William Popp, que tem proposta, agora, do Ceará.
Empresa e conselho têm responsabilidade
É o Figueirense atual, sem comando, sem cuidados, sem aportes nem suportes. É um cenário de um clube à deriva, que resiste porque é forte com sua marca e porque tem funcionários abnegados que fazem o dia a dia. Enquanto isso, o presidente da empresa – que era pra ser parceira, investidora e gestora – não é visto desde antes do WO. Parece que um novo limite chegou. Só que nada acontece. O Figueirense, como instituição, está sendo, no mínimo, desrespeitado. Não só pela empresa, que não faz o que foi contratada para fazer, mas também pelos senhores do conselho consultivo, que seguem referendando tudo isso. Sim, porque não mudar este cenário é referendar o que está acontecendo. No futebol, a Série C se aproxima cada vez mais. E como sempre digo e como sempre escrevo, será um retrocesso de duas décadas. Serão 20 anos de crescimento jogados fora.
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