O Figueirense permaneceu! Apesar de tudo que aconteceu, mostrou sua força e vai jogar a Série B no ano que vem.

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O empate em Maceió foi o final de uma história de superação de um clube, de retomada e ressurgimento. E somente uma instituição com a força que o Figueirense tem, com sua torcida e sua história, para fazer o que foi feito.

O jogo em Alagoas, contra o CRB, foi um jogo lutado. Em determinado momento, o time passou a brigar somente pelo resultado, já que o empate valia o ano. O empate valia superar todas as dificuldades que o Figueirense passou em 2019.

A permanência lava a alma dos jogadores, dos funcionários, dos torcedores e da direção atual. E faz deixar pra trás, de uma vez por todas, a gestão desastrosa da parceira Elephant, que quase acabou com o clube. Principalmente o que ocorreu de Abril pra frente, até o rompimento do contrato.

Alguns jogadores e integrantes da comissão desabafaram no gramado ainda e demonstraram todo o alívio depois do que passaram no clube. O atacante Rafael Marques, o preparador físico Betinho Cabral, e o meia Tony foram as vozes mais fortes. Expressões como “terrorismo” e “bandido” foram ditas e ajudaram a expressar o que ocorreu no clube e o tamanho da conquista, que é superar tudo isso agora e deixar o clube onde ele estava, a Série B.

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O torcedor não merecia. Não merecia o que ocorreu durante o ano e não merecia ver o clube na Série C, que era a ameaça real.

O Figueirense venceu a batalha!

Dentro de campo, permanecer na Série B não é uma conquista digna da história do Figueirense, que, pelo seu tamanho e expressão, tinha que querer e conquistar coisas muito maiores.

Só que fora de campo, sufocado, saqueado, maltratado, O Figueirense respondeu de forma grandiosa. Foi gigante na resposta e na retomada e agora pode ressurgir de vez, com sua força e sua expressão.