A parada do futebol nos dá tempo para tentar conhecer um pouco mais do trabalho de alguns profissionais. O Debate Diário desta terça-feira entrevistou o técnico da Chapecoense, Umberto Louzer, que na semana passada completou 100 dias de clube.
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A data já seria tempo suficiente para conhecer melhor o trabalho de campo dele, mas foram somente cinco jogos sob o comando de Louzer e essa avaliação ainda não pode ser feita.
O que deu pra ver foi um time mais equilibrado em campo. Um passo à frente em termos coletivos. A Chapecoense conseguiu, nas últimas três rodadas da primeira fase do estadual, um empate e duas vitórias, que foram suficientes para uma classificação que parecia impossível. Tudo isso, no imaginário do torcedor, pode projetar mais crescimento e resultados na volta do futebol.
Na entrevista do Debate Diário desta terça, Louzer lamentou o fato de ter a sequência de trabalho interrompida. com toda a razão. Para quem estava chegando, realmente foi muito ruim. Era justamente quando ele poderia trabalhar com menos pressão. Mesmo tendo um adversário duríssimo, o Avaí, no mata-mata do estadual. Mas ganhou pontos com a torcida por ter tirado a Chapecoense da disputa do “mata-mata do rebaixamento” no catarinense 2020, o que seria extremamente difícil pelo tamanho do clube no cenário estadual.
Louzer deu a impressão que queria ficar com Renato
Durante a conversa, Umberto Louzer foi perguntado sobre a liberação do atacante Renato para o Avaí. Ele explicou que era algo que já estava sendo conversado desde o início do ano, portanto, antes mesmo da chegada dele ao clube. E revelou que teve uma conversa com o jogador, que vinha sendo aproveitado por ele no time. “O Renato queria sair e quando isso acontece não há o que fazer”. A vontade de Renato prevaleceu e ele veio de volta para o Avaí, onde já teve duas ótimas passagens, uma em 2016 e outra em 2018.
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