Antônio Lopes e Vinícius Eutrópio não têm nada a ver com tudo que passou no Figueirense nas últimas semanas, que culminaram com manifestações, paralisações no treino, reuniões tensas, saídas de Hemerson Maria e Denis. São profissionais do futebol, já rodaram por muitos lugares e podem ajudar o Alvinegro no vestiário e dentro de campo. É claro que o extracampo ainda é muito complicado e precisa ser resolvido pra que eles tenham tranquilidade para desenvolver um trabalho. Mas o que estou escrevendo aqui é que não são os responsáveis pela situação criada. Vieram apostando no trabalho que podem fazer e nas suas carreiras no futebol – mesmo Lopes que já tem uma estrada muito definida.

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Os responsáveis são os comandantes da empresa que administra o futebol do Figueirense. Nesse sentido, tanto Eutrópio quanto Lopes não podem e não devem carregar o peso junto ao torcedor e perante a próprio imprensa, que precisa separar as críticas merecidas à gestão – ou à falta dela. Por isso fiz questão de ressaltar a identidade de Eutrópio com o Figueirense, que é o que pode facilitar as coisas agora. E a chegada de um diretor de futebol pode servir para não deixar o treinador tão exposto, como ocorreu com Hemerson Maria. Ao mesmo tempo, é preciso reforçar o que venho escrevendo. O Figueirense só vai funcionar se a conta for paga. Credibilidade agora para a empresa é pagar a conta.