Antes da Copa, eram três maiores favoritos. Na opinião da maioria, França, Brasil e Argentina eram as três maiores candidatas entre as 32 seleções do Mundial do Catar. E o caminho estava desenhado para que os três estivessem nas semifinais. Só o Brasil fracassou.

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A Argentina se acertou durante a competição. Começou errando e perdendo, enfrentou a ameaça da eliminação precoce durante a fase de grupo, soube lidar com a dificuldade e com a pressão, e ressurgiu coesa e competitiva com alterações que foram feitas na montagem da equipe.

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A França esteve absoluta, como grande favorita que sempre foi. Sobrou no grupo, sobrou nas oitavas de final, e mesmo quando teve uma partida bem difícil, como o confronto com a Inglaterra no sábado, decidiu com a força que tem. A atual campeã mundial tem totais chances e capacidade coletiva e individual de repetir o Brasil de Pelé e levar uma segunda Copa seguida, que seria a terceira ao todo.

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E mais: Mbappe é o craque da Copa até este momento. Artilheiro e definidor dos jogos, o jovem astro francês de 23 anos vem escrevendo a história no futebol mundial em duas edições do torneio da Fifa. Pode se consagrar definitivamente como estrela histórica se for mais uma vez campeão ainda tão jovem.

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Croácia e Marrocos são os furões. O Brasil é o favorito fracassado, que não teve capacidade de confirmar em campo a superioridade em relação ao seu adversário de quartas de final. O Brasil não tinha time para “perder” para a Croácia. O “perder” está entre aspas porque na verdade o jogo terminou empatado. Mas como havia comentado durante a semana com um colega colombiano aqui em Doha, o empate, ir para a prorrogação, já seria uma derrota para o Brasil. O “perder” foi a eliminação.

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A grande novidade é também a sensação da Copa. Marrocos é uma seleção física, que se defende muito bem e tem méritos de estar onde está. Apresentou ao mundo um grande goleiro, Bounou, e eliminou grandes seleções como a Bélgica, a Espanha e Portugal.

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