Marquinhos está vivendo uma semana diferente. Os últimos treinos, os últimos dias no vestiário, a última coletiva de imprensa, a preparação para a última partida do ano, que é a última partida dele na carreira. E que tamanho de partida para encerrar uma carreira tão marcante. Marquinhos pode encerrar abraçado com a torcida, comemorando mais um acesso, como comemorou em 2008, 2014 e 2016, sendo protagonista. É claro que as atenções do jogo não estarão somente nele. Mas também estarão. É impossível que não seja assim.
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Independentemente se vai ser titular ou não, se vai entrar ou não, não há como separar a disputa, que vai entrar pra história, com a despedida do ídolo, que já é parte da história avaiana. Mesmo que não esteja em campo, Marquinhos vai estar. O torcedor sabe que pode confiar nele pra não deixar cair a motivação, a competitividade. Pra que a luta pelo acesso seja intensa e até o último lance. Vai ter aquela preleção antes de jogo, na hora de subir pela última vez o túnel que dá acesso ao gramado. Vai ter aquele agradecimento após o jogo.
Para Marquinhos o dia vai ser complicado, com o emocional em alta. Mas se ele pudesse escrever um roteiro pra este final, certamente teria escrito quase este roteiro que é realidade. Se tudo der certo, Marquinhos encerra em campo, dando volta olímpica pra comemorar acesso e nos braços da torcida. É tudo que aquele menino de Biguaçu jamais sonhou, mas sempre fez tornar realidade.
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