A vitória de 3 x 1 sobre a Venezuela não esconde que o time de Tite é uma pobreza coletiva. O futebol da Seleção Brasileira é um desperdício de bons jogadores. O time teve uma atuação no mínimo preguiçosa diante da Venezuela.
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O técnico Tite, que adora discorrer sobre teorias de futebol moderno em suas coletivas, com termos como “zona 14” e “externo desequilibrante”, coloca em campo um conjunto sem intensidade, sem compactação, e que sequer pressiona a bola no campo de ataque.
Havia uma expectativa enorme com as novidades na escalação do time. Mas o problema não são os nomes. O problema é o jogo coletivo. Em termos coletivos, a Seleção Brasileira continua precisando do brilho individual para ganhar. E quando sai atrás no placar, essa pobreza ofensiva fica ainda mais latente.
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Nas primeiras duas mexidas que o treinador canarinho fez, ele tirou os dois meias da equipe, que eram Everton Ribeiro e Lucas Paquetá, esvaziando o meio de campo e a criação. Passou a depender ainda mais das individualidades do ataque. Foi a individualidade que acabou fazendo o placar virar.
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Neste sentido, o atacante Raphinha, revelado no Avaí, fez uma bela estreia com a amarelinha. Boas jogadas e muita iniciativa. Fez duas assistências e boas jogadas pelo lado direito do campo. Ajudou muito na virada.
A Seleção vai pra Copa do Mundo, mas o ciclo completo de Tite é uma grande decepção. O time atual joga menos que o time que ganhou as Eliminatórias e foi pra Copa de 2018.