A Seleção Brasileira foi muito mal na derrota para o Uruguai. O técnico interino, Fernando Diniz, foi muito mal também. Foi mal naquilo que o treinador precisa ir muito bem, que é durante o jogo. Sim, o treinador precisa saber jogar o jogo e interferir no que não está bom, corrigindo ou tentando corrigir o que não está dando certo.
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Quando Neymar se machuca, no final do primeiro tempo que o Brasil já perdia por 1 x 0, Diniz coloca em campo um centroavante. Saiu um atacante que tentava ser meia, que era Neymar, e entrou um centroavante que sabe jogar na ponta, que é Richarlison.
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A Seleção, que já não tinha jogo no meio, que já não estava conseguindo articular jogo com Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar, ficava com o meio de campo esvaziado e cheia de atacantes. Não funcionava e não funcionou. O time teve apenas duas míseras finalizações durante toda a partida. Não criou nada. Não articulou nada. E com mais posse de bola, 61%. Posse que ficava a maioria do tempo entre os zagueiros Marquinhos e Gabriel Magalhães.
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Na coletiva, Fernando Diniz disse que não foi por falta de articuladores, mas não soube explicar como queria articulação com quatro atacantes em campo, que eram Richarlison (Já deu pra ele), Gabriel Jesus (já deu pra ele), Vini Jr. (que foi péssimo em dois jogos), e Rodrygo (o único que mostrou algo). Como querer articulação com, na realidade, apenas um articulador em campo, que era Bruno Guimarães?
O Uruguai tinha Ugarte, Federico Valverde e Nicolás De La Cruz no meio de campo. Valverde e De La Cruz “deitaram” em cima da Seleção. E o Brasil fez um dos jogos mais horrorosos, parecidos com aqueles que víamos na segunda passagem de Dunga, antes de Tite.