Mesmo com sete vitórias em sete jogos, e praticamente classificada para a Copa do Mundo 2022, está cada vez mais difícil ver o futebol da Seleção Brasileira.

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A vitória diante do Chile, em Santiago, não teve o tal merecimento que o técnico Tite costuma pregar.

Tite faz tudo ficar mais complicado. Escalou o time errado, mexeu e continuou errando, com jogadores nas posições erradas, um time torto e defensivo, levando pressão o tempo inteiro.

Gabigol virou ponta direita. Everton Ribeiro entrou no segundo tempo e quando todos imaginavam que ele iria pra direita, onde joga no Flamengo, empurrando Gabigol para a dupla de ataque, como ele joga também no Flamengo, nada disso. Gabigol continuou como ponta direita e Everton Ribeiro estava por dentro, fazendo dupla de ataque.

Hulk vive grande momento no futebol brasileiro. Não teve um minutinho em campo. Era um jogador pra sair jogando.

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Paquetá é bom jogador, mas joga em todas as posições e nunca na certa, como um segundo homem no meio.

Neymar visivelmente fora de forma contra o Chile
Neymar visivelmente fora de forma contra o Chile (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)

Neymar totalmente fora de forma. Mesmo se arrastando em campo ficou o tempo inteiro.

Ninguém explica Danilo seguir como lateral direito titular. Um jogador só de força.

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A Seleção foi pro Chile jogar sem meio de campo, com Casemiro e Bruno Guimarães, depois Gerson, sobrecarregados.

E jogou quase que 90 minutos no contra-ataque, tomando pressão, com Weverton salvando no primeiro tempo.

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Weverton foi o melhor da Seleção e salvou o resultado contra o Chile
Weverton foi o melhor da Seleção e salvou o resultado contra o Chile (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)

Mas venceu e o treinador vai ressaltar o resultado, como no abraço apertado em seu auxiliar Cléber Xavier ao final do jogo – como se o time tivesse feito uma grande partida.

A Seleção Brasileira tem talento de sobra, mas Tite complica tudo. Escolhe errado, escala jogadores fora de posição e o time é sofrível na construção e também na marcação. Um time que não troca passes, que não mantém posse, que não se impõe e que venceu um jogo porque tem talento, tem bons jogadores, porque, na verdade, mereceu perder.