A Coreia do Sul é um adversário que vai mudar seu jeito de jogar para tentar encarar e superar o Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo nesta segunda-feira. Foi assim que o time de Paulo Bento fez contra o Uruguai na estreia e empatou, e contra Portugal na terceira rodada e ganhou para se classificar.

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Por princípio, a Coreia gosta de atacar. E ataca projetando os laterais. Dos dois lados. Foi assim que o time foi estruturado durante as eliminatórias. Mas, na Copa, tem reconhecido a superioridade dos adversários e se fechado mais. Só tentou atacar mais e ser dominante na posse de bola contra Gana, justamente o jogo que perdeu.

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Três jogadores se destacam. O primeiro deles é o mais famoso, o astro do time, que realmente é craque: Heung-mim Son, do Tottenham. Ele joga com liberdade de movimentação na frente, mas tem caído mais pela direita nos jogos do Mundial. No meio de campo, o organizador e passador é In-Beom Hwang, que joga no Olympiacos, da Grécia. O time procura por ele na saída de bola. E na zaga, a referência Kim Mim-Jae, jogador do Napoli e que comanda o sistema defensivo.

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Ainda dá pra citar o centroavante grandão que fez dois contra Gana, que é Gue-Sun Cho. Ele tem 1,88m e é bom na bola aérea. Mas pode não ser o escolhido para jogar se a Coreia for usar os contra-ataques e a velocidade. Então pode entrar Hee-Chan Hwang, que tem mais mobilidade e faz boa dupla com Son.

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A Seleção tem que se impor desde o começo, empurrando a Coreia pra trás e não dando chances de contra-ataques. Talvez sofra uma pressão maior na saída de bola, o que pode ser ótimo se o Brasil quebrar a primeira linha de marcação com toque de bola. vai sobrar espaços para o meio e o ataque.

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A volta de Neymar é muito importante para dar criatividade na frente, abrindo mais espaços para Raphinha e Vini Jr, que têm que explorar as eventuais subidas dos laterais coreanos. Neymar é a referência e tem que chamar a responsabilidade e o jogo pra ele. Já Danilo facilita o trabalho de conter os contra-ataques. Deve jogar na lateral esquerda, como já faz na Juventus. Vai bater de frente com o craque deles, Son.

A Copa do Mundo é uma explosão cultural

Se o Brasil voltar a ter o nível de concentração, disciplina tática e competitividade das duas primeiras partidas, passa pela Coreia. Mas precisa entender que tem pela frente um adversário que corre o tempo inteiro, que tem aplicação tática, que acredita na vitória e que nunca se entrega.

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