Sejamos francos: a Colômbia foi bem melhor que a Seleção Brasileira no empate de 1 x 1 na noite desta terça, pela rodada final da primeira fase da Copa América 2024. Teve até um grito de “olé” bastante justificável vindo das arquibancadas no segundo tempo.
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Raphinha marca e Brasil empata com a Colômbia na Copa América
A Colômbia tocava e o Brasil corria atrás, sem conseguir marcar ou pressionar. Como disse Gérson, o “canhotinha de ouro”, em sua live pós-jogo, parecia que os dois times haviam trocado os uniformes e o Brasil era a Colômbia e a Colômbia era o Brasil – de outros tempos, é verdade.
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É preciso encarar a realidade atual. Não Tostão, não temos um time! A vitória sobre o Paraguai foi em cima de uma atuação brilhante de Vini Jr., que já não repetiu o mesmo nível contra a Colômbia. Estava marcado e sem o suporte do jogo coletivo. Aliás, Vini Jr. é o melhor da Seleção, mas precisa se concentrar em jogar seu futebol, sem estar sempre afetado, irritado, pela marcação adversária ou reclamando de arbitragem o tempo inteiro. Já está começando a ficar “marcado” por árbitros e pelos atletas adversários em geral.
Veja imagens do empate da Seleção Brasileira com a Colômbia, pela Copa América
O meio de campo do Brasil foi engolido pelo meio da Colômbia. Na verdade, o volante do Palmeiras, Richard Rios, colocou Bruno Guimarães, João Gomes e Andreas Pereira no bolso. Tirando Paquetá, que também não jogou nada bem, o meio da Seleção é um grande ponto de interrogação. Não temos nenhuma referência real no setor.
Vini Jr. finalmente assume o protagonismo que cabe a ele na Seleção Brasileira
E os laterais? Pra quem já teve Carlos Alberto, Leandro, Jorginho e Cafu, ter Danilo na lateral direita é um grande insulto. Danilo pode ser um zagueiro, mas na lateral não dá mais. E na esquerda? Wendell e Arana não têm vestido bem a camisa amarela. Nem preciso lembrar de Nilton Santos, Júnior, Branco, Leonardo e Roberto Carlos. Que saudade!
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Há talento na Seleção? Há sim. Não como já tivemos em outras épocas, com supercraques mundiais, mas há. Vini Jr. e Rodrygo são os expoentes atuais. Mas estamos longe de ter um time. O trabalho de Dorival Júnior está apenas começando, e estamos pagando o preço de uma espera absurda e injustificável por Carlo Ancelotti (que mico) e pela interinidade de Fernando Diniz. Brincaram com a Seleção e isso sempre tem seu custo.