Em 11 rodadas, o Santos de Jorge Sampaoli teve mais posse de bola em nove partidas. Somente nas duas rodadas iniciais a equipe, treinada dentro das características que o futebol mundial atual, perdeu em termos de controlar o “balon” em relação ao seu adversário. Mas foram os jogos contra o Grêmio e o Fluminense, que também são treinados para comandar os jogos. Mesmo assim, naquelas duas partidas, o Santos saiu vitorioso.
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É um time que joga numa rotação altíssima, que chamamos de intensidade. Uma equipe que não para nunca, que quer sempre o ataque e que quer sempre a bola. E que aos poucos vai se estabelecendo como forte concorrente ao título da temporada. Faz um gol e já parte pra cima em busca de um segundo gol. Jamais joga na defesa, mas não é imbatível – não é isso que se quer dizer. É uma avaliação para descrever o quanto o jogo deste fim de semana é difícil para o Avaí, que não pode querer tentar jogar com mais posse e indo pra cima na Vila Belmiro.
É jogo para se organizar defensivamente, com as duas linhas de quatro jogadores bem próximas para tentar sair em velocidade. É mais ou menos o que admitiu o técnico Alberto Valentim na entrevista coletiva. Nem que quisesse ter mais posse de bola, o Avaí teria. O Santos não vai deixar. É um time que não abre mão de se impor em campo.