Já escrevi sobre isso, mas o momento pede novamente. O cenário anterior era a necessidade que o Figueirense tinha de contratar e respaldar o bom trabalho de Hemerson Maria. Algo que, de certa forma, foi feito. A direção da empresa trouxe alguns atletas para reforçar o grupo, uma forma de mostrar satisfação e comprometimento com o trabalho do treinador. Mas agora o cenário é outro e mais complicado. É importante separar as coisas.
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Dentro de campo, Hemerson segue fazendo seu ótimo trabalho, com bons resultados na Série B. Mas fora de campo começam a aparecer problemas, os mesmos que assombraram as últimas temporadas. A reunião com os atletas na reapresentação foi pra dizer que não havia prazo para pagar os salários, que começaram a atrasar novamente. A justificativa foi que as contas da empresa estão bloqueadas. É algo que pode minar o bom início de competição. Da forma como Hemerson Maria conduziu as coisas até aqui, fazendo um time barato e bastante competitivo, merece este respaldo da direção desta empresa que é responsável pelo futebol do clube.
Aliás, uma das premissas na contratação do treinador foi não atrasar salários – o que, minimamente, precisa ser cumprido agora. Em 2017 e 2018 boas campanhas de início de Série B foram consumidas, em parte, por atrasos nos pagamentos.