Ainda não havia uma clareza sobre o motivo da saída do goleiro Denis, do Figueirense. Na quinta-feira (1°) a informação foi confirmada com a liminar da Justiça do Trabalho: atraso de depósitos de FGTS. É bater e levar. Não há contestação. No caso de Denis, segundo a decisão judicial, não havia depósitos desde abril do ano passado. É mais de um ano sem pagar o que é devido, que são os encargos trabalhistas do contrato do atleta. Com três meses de atraso, qualquer um pode conseguir a liberação. O que pode ser um sinal forte de alerta para o Figueirense.
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Com os descontentamentos recentes, outros podem decidir tomar o mesmo caminho. Se o clube quiser manter este grupo atual, sem mais perdas, precisa acelerar pagamentos e conversar de forma transparente com os atletas. O problema é a credibilidade para esta conversa – já foram muitas. Credibilidade agora só tem um significado, que é pagar o que é devido.
Portugal
Na coluna de quinta escrevi que a primeira apuração indicava a Itália como o caminho do goleiro Denis. Ainda na quinta, porém, indícios durante o Debate Diário já eram de um caminho diferente, que era o futebol português. Consultei outras fontes e a nova informação é que Denis está desembarcando no Gil Vicente, de Portugal.
Mexer o menos possível no time
No primeiro treino, Vinicius Eutrópio fez somente as alterações necessárias. É o caminho neste início. Com muitos jogos em sequência e sem tempo para testar opções, o treinador tem que aproveitar a base que está sólida. Na verdade, ele vai poder experimentar durante as partidas, com as necessidades de cada jogo.
É claro que perde bastante com a saída de Denis e com a ausência do zagueiro Alemão, que está suspenso neste sábado, mas a base é competitiva. Eutrópio sabe muito bem que mudanças drásticas agora podem afetar o todo, que é pensar a longo prazo.
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