A dívida do Figueirense é muito maior do que se imaginava. O rombo deixado pela Elephant é gigantesco.

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Um dos principais pontos da reunião do Conselho Deliberativo do Figueirense era a apresentação dos números finais da auditoria do clube, que iria trazer a realidade financeira do clube.

Pois bem, o número final é muito maior do que se imaginava. A projeção inicial era de uma dívida na casa dos R$ 120 milhões. Só que este número ficou pra trás. A dívida atual do Figueirense, apontada pela auditoria, é de R$ 165 milhões.

Somente o período da Elephant, ainda segundo a auditoria, teve um rombo gigantesco de R$ 87 milhões. Em dois anos a empresa gestora (?) mais que dobrou o passivo do clube. Um absurdo e um escândalo.

Ainda no final do ano passado, antes do rompimento do contrato com a empresa, alguns conselheiros contestavam o número projetado, que ainda era de R$ 120 milhões. Consideravam que a dívida estava em “apenas” R$ 90 milhões. Como se percebe, estavam completamente enganados e não tinham a menor noção do que ocorria dentro do Orlando Scarpelli. A realidade dos números está sendo muito dura.

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Eleições e Prisco

A eleição para a presidência da Associação está praticamente definida para o dia 02 de Março. E a novidade é o surgimento de uma chapa do grupo de Paulo Prisco Paraíso. Ao final da reunião foi pré-anunciada uma chapa encabeçada por Norton Boppré, ex-presidente do clube. A chapa deve ser formada por nomes históricos da gestão Prisco, dos anos 2000. Outros candidatos ainda podem ser inscritos até mesmo no momento da eleição.

Ato Trabalhista

Entre os anúncios da reunião esteve um acordo com a Justiça do Trabalho para a formalização do chamado “ato trabalhista”. O Figueirense conseguiu costurar e formalizar finalmente um acordo, através do seu jurídico, representado pelo advogado Nikolas Bottós. O trato coloca num mesmo pacote cerca de 90 ações trabalhistas e vai pagar um valor mensal à Justiça do Trabalho que não pode ser inferior a R$ 200 mil. Este valor pode variar pra mais de acordo com as novas receitas alcançadas pelo Figueirense, flutuando entre 30% e 40% de valores como cota de televisão e venda de jogadores.

Minuta e projeto

A minuta apresentada ainda no ano passado pelo grupo de Paulo Prisco Paraíso, que incluía o contrato com a empresa BIS teve apresentação, explicação e defesa do advogado Thiago D’Ivanenko. Ao mesmo tempo que explicou, D’Ivanenko deixou claro que a minuta não é mais válida.

O projeto de Gestão, que há alguns dias apresentado no Debate Diário pelo Conselheiro Roberto Costa, também foi explicado no Conselho, com apresentação aos presentes.

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Não houve votação de nenhum dos dois projetos.